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    Minoritários questionam liquidação de corretoras e vão à Justiça contra B3

    Abradin referencia prejuízos causados a investidores com a liquidação de corretoras de valores e pede indenização de cerca de R$ 60 milhões

    Da Reuters

    A Abradin, associação que representa acionistas minoritários, entrou com um ação na Justiça do Rio de Janeiro contra a B3 alegando prejuízos causados a investidores com a liquidação de corretoras de valores e pedindo indenização de cerca de R$ 60 milhões.

    Foi protocolada no mês passado e distribuída essa semana. Além da B3, a BSM, órgão de supervisão do mercado ligado à companhia, também é alvo da ação. Segundo a Abradin, a liquidação de algumas corretoras causou muitos danos aos investidores e ao mercado de capitais.

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    A ação civil cita a liquidação de corretoras como Walpires, Gradual, Alpes, Corval, Um Investimentos e outras.

    “Perceberam os prejudicados a necessidade de uma ação coletiva para se ter mais eficácia na proteção aos investidores do mercado de capitais e, também, para chamar a atenção para um problema que, mesmo sendo possível de ser evitado, continua gerando prejuízos e descredibilidade a quem opta por investir na bolsa”, diz um trecho do documento.

    O processo destaca o papel da B3 na regulação e fiscalização do mercado de capitais e lembra que nenhuma negociação de ações ou de contratos futuros ocorre, no Brasil sem intermediação da B3.

    Presidente da Abradin, Aurélio Valporto questionou custos que considera elevados para operar na B3 e que isso só acontece por que não há concorrência no Brasil.

    “É essencial que haja concorrência à B3, não somente para forçar uma redução nas tarifas abusivas, mas principalmente para conduzir a uma postura moral mais elevada, com maior responsabilidade perante os investidores”, declarou Valporto.

    A B3 informou que não foi notificada da ação. “B3 e BSM desconhecem a existência de ação ajuizada pela Abradin e não foram citadas ou notificadas a esse respeito”, afirmou.

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