A importância de um plano de comunicação eficiente no combate à Covid-19
Foi por meio de fortes campanhas de vacinação e conscientização que o Brasil conseguiu, nas últimas décadas, erradicar doenças como a poliomielite, o sarampo, a difteria, a rubéola e outras. Em 2012, por exemplo, o Brasil ostentava uma das melhores coberturas vacinais do mundo, com uma média de 95% para a maioria das vacinas do calendário infantil. Mas as coisas começaram a mudar em meados de 2015, quando o país passou a registrar queda no número de vacinados: enquanto a cobertura vacinal da BCG era quase total em 2015, em 2020, ela caiu para 63,88%. Em meio à pandemia e à maior crise sanitária da história do país, a situação pode se agravar ainda mais diante da falta de uma coordenação nacional na condução de campanhas de conscientização contra a Covid-19.
Neste episódio do E Tem Mais, Roberta Russo discute a decisão da Justiça Federal do Rio Grande do Sul, que determinou no final da semana passada que o governo federal deve adotar umplano nacional de comunicação para o combate à Covid-19, alertando não só para a vacinação, mas para a prevenção da doença. Participam da conversa Carla Domingues, ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, e Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações. Elas explicam a importância de campanhas como essas para o controle da pandemia no Brasil, alertam sobre o crescimento do movimento antivacina nos últimos anos e dão a fórmula de uma campanha e comunicação públicas eficazes contra a Covid-19.
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