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    Bolsa pode chegar a 81 mil ou 151 mil pontos em 2021: depende da situação fiscal

    "A maior preocupação dos investidores é com a inabilidade e/ou falta de vontade do governo e do Congresso em cortar gastos", avaliam analistas do BTG Pactual

    Mateus Apud e Luiz Felipe Simões, do Estadão Conteúdo

    Marcado por uma grande volatilidade, o ano da bolsa brasileira ficará para sempre na memória dos investidores. Afinal, o Ibovespa iniciou 2020 com boas perspectivas, despencou mais de 45% até o fim de março por causa da pandemia da Covid-19 e muitos acreditavam que encerraria o ano no campo negativo. Surpreendentemente, no entanto, fechou 2020 com valorização de 2,92%.

    Mas e 2021? Há boas chances de “continuidade do bom momento vivido nestes últimos meses”, explica Ricardo França, analista da Ágora Investimentos. 

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    A Guide projeta que o Ibovespa deve terminar o ano em 135 mil pontos, segundo o analista Henrique Esteter.

    “Temos uma bolsa muito dependente de commodities. A perspectiva para 2021, mesmo que haja um enfraquecimento do dólar, é que as commodities se mantenham com o preço elevado no mercado internacional. Esse efeito, somado à liquidez global, nos leva a acreditar que 2021 será um ano forte para a bolsa”, diz.

    A aposta do BTG Pactual é binária: pode ser de 81 mil ou de 151 mil pontos.

    “A maior preocupação dos investidores é a situação fiscal do Brasil, principalmente com a inabilidade e/ou falta de vontade do governo e do Congresso em cortar gastos e aprovar reformas estruturais para consolidar as contas do país”, avaliam Carlos Sequeira e Osni Carfi, analistas do BTG.

    Em 2019, as projeções indicavam que o fechamento do Ibovespa neste ano estaria entre 135 mil e 140 mil pontos. Nem os mais pessimistas imaginavam que a pandemia seria tão grave quanto foi. Em todo caso, nos últimos três anos as projeções também flutuaram bastante e não foram certeiras. 

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