Autoridade da aviação dos EUA emite novo alerta sobre espaço aéreo de Israel
Administração Federal de Aviação destaca "situação potencialmente perigosa" no país
Autoridades da aviação dos Estados Unidos publicaram um novo aviso alertando as companhias aéreas e os pilotos para “monitorarem de perto os desenvolvimentos do espaço aéreo na região” de Israel.
“Atualmente não há restrições para aviadores ou operadores certificados nos Estados Unidos operarem dentro ou fora de Israel”, diz o alerta da Administração Federal de Aviação (FAA), que destaca uma “situação potencialmente perigosa”.
Os voos da United Airlines com destino a Dubai a partir de Newark, que normalmente sobrevoam Israel, estão tomando novas rotas para evitar o espaço aéreo do país, disse a porta-voz da companhia aérea, Leslie Scott, à CNN.
O aviso foi publicado na segunda-feira (9), às 18h30, pelo horário do leste dos EUA, e está programado, inicialmente, para expirar em 19 de outubro.
O governo dos EUA disse que não está “considerando ativamente” a evacuação de emergência de cidadãos norte-americanos de Israel, segundo um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional.
Em nota divulgada na segunda, o presidente Joe Biden disse que o Departamento de Estado está fornecendo assistência consular e alertas de segurança atualizados para manter os americanos informados sobre a situação, mas que os americanos precisariam organizar os seus próprios planos de viagem para deixar o país.
Anteriormente, a FAA já havia pediu na noite deste sábado que as companhias aéreas e os pilotos norte-americanas tenham cautela ao voar no espaço aéreo israelense.
O alerta do regulador aéreo dos EUA reflete uma mensagem emitida pelo governo israelense e se aplica a todas as altitudes devido a eventos nas últimas 24 horas.
Anteriormente, no sábado (7), a FAA já havia emitido outro alerta pedindo que pilotos e empresas aéreas tivessem cautela ao sobrevoar o espaço aéreo de Israel. O alerta refletia uma mensagem emitida pelo governo israelense e se aplicava a todas as altitudes.
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*Publicado por Pedro Jordão, da CNN em São Paulo, com informações da CNN Internacional
