‘Deu sinal de segurança jurídica’, diz economista sobre venda de refinarias
Para o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, no fundo, está sendo cortado a “gordura” da empresa e dando “musculatura”
O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu autorizar nesta quinta-feira (1º) a venda de subsidiárias da Petrobras sem aval do Congresso Nacional. Em entrevista à CNN, o economista e diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, Adriano Pires, afirmou que a ação da Corte deu sinal de segurança jurídica.
“Ao tirar do Legislativo o poder de determinar a privatização de refinarias, se preservou o programa de desinvestimento da Petrobras e também deu um sinal de segurança jurídica para outras privatizações que o governo brasileiro queira fazer daqui pra frente”, falou.
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Isso porque, segundo ele, “o sucesso do programa de privatização está sempre ligado à estabilidade regulatória e segurança jurídica”.
Para críticos, a Petrobras está sendo vendida de forma fatiada e, consequentemente, perdendo o valor. O economista, porém, não pensa assim.
“Acho que essas refinarias que a Petrobras está vendendo têm taxa de retorno muito baixa. Com a venda, a Petrobras terá um valor de mercado maior que com essas refinarias”, explicou.
Segundo Pires, no fundo, está sendo cortada a “gordura” da empresa, que, afirma, dá lugar a uma “musculatura”.
