O que os brasileiros querem das empresas? Educação financeira e bem-estar
No Brasil, 64% dos trabalhadores têm seguro de vida, 52% assistência médica e 45% seguro de acidentes pessoais oferecidos pelas empresas nas quais trabalham
A remuneração oferecida ao trabalhador segue sendo importante na retenção de talentos nas empresas, mas não é o único fator levado em conta. O pacote de benefícios, principalmente seguros e planos de saúde, que já tinha um peso importante nas negociações pré-pandemia, ganhou relevância. Outras necessidades também vieram à tona, e as empresas assumiram um papel de provedoras de educação financeira.
Uma pesquisa realizada pelo Zurich Insurance Group em parceria com a Universidade de Oxford, que ouviu 19 mil trabalhadores, em 17 países, incluindo cerca de 1 mil entrevistados do Brasil, aponta que mais da metade das organizações (57%) identificou uma crescente demanda dos funcionários nos últimos cinco anos por aconselhamento financeiro e de bem-estar.
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“Dar atenção equilibrada ao bem-estar físico, mental, social e financeiro dos funcionários era um desafio pré-pandemia. Agora, tornou-se uma demanda mais urgente e importante”, diz Fabiano Lima, diretor executivo de Vida, Previdência e Capitalização da Zurich no Brasil.”
“A pandemia causou um choque econômico profundo, com milhões de pessoas desempregadas ou trabalhando em tempo parcial. Neste contexto, os seguros e outros benefícios relacionados à proteção terão ainda mais importância para as pessoas”, acrescenta.
Hoje, seguro de vida, plano de saúde e seguro com coberturas para casos de acidentes pessoais são os três benefícios mais concedidos pelas empresas aos seus funcionários em todo o mundo.
No Brasil, 64% dos trabalhadores têm seguro de vida, 52% assistência médica e 45% seguro de acidentes pessoais oferecidos pelas empresas nas quais trabalham.
“É uma tendência as empresas cada vez mais ofertarem serviços de educação financeira para que os funcionários possam melhor gerenciar suas finanças pessoais e reconhecerem o valor dos benefícios na sua composição de renda”, diz.
Uma das três pesquisas da Zurich e a Oxford, realizada em 2019, também revelou que boa parte dos entrevistados (44%) declarou que uma das maiores preocupações era ter dinheiro suficiente para uma aposentadoria confortável. As exceções foram dois países – Brasil e Romênia – onde essa é atualmente a segunda maior preocupação, depois de pagar as contas mensais.
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