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    Empresa de jatinhos tem alta de 80% no fim do ano levada por Nordeste e Sudeste

    Setor de aviação executiva opera no azul mesmo em meio a pandemia do novo coronavírus, na contramão dos voos comerciais

    Wesley Santana, colaboração para o CNN Brasil Business

    Na contramão dos voos comerciais, que apresentaram recordes negativos em 2020, no Brasil, o setor de aviação executiva opera no azul mesmo em meio a pandemia do novo coronavírus.

    Segundo dados da Flapper, uma plataforma de aviação executiva sob demanda, os voos desta categoria cresceram cerca de 80% no fim do ano passado quando comparado às viagens do mesmo período de 2019. Por causa desse aumento, a companhia viu seu faturamento dobrar em 2020, apesar da crise financeira.

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    Entre novembro e dezembro, a rota mais procurada pelos passageiros foi a de Fortaleza para Jericoacoara, no Ceará, com um salto de 540%. Já na região Sudeste, o trecho mais buscado foi de São Paulo para Paraty, no Rio de Janeiro, que aumentou cerca de 300%.

    Os preços praticados pela plataforma podem variar conforme o gosto do cliente. Nesse último trajeto, um assento em voo compartilhado sai por, no mínimo, R$ 1,3 mil. Se a opção for por fretar um voo exclusivo, o passageiro terá que desembolsar a partir de R$ 9 mil.

    Paul Malicki, CEO da Flapper, prevê que, em 2021, os resultados serão ainda maiores. Segundo ele, por causa das restrições sanitárias, que podem se manter até o fim deste semestre, os turistas e empresas devem continuar optando pelos serviços exclusivos.

    Trânsito de jatinhos

    No último dia 28, uma situação inusitada chamou a atenção do setor de aviação. O aeroporto particular de Trancoso, na Bahia, registrou um congestionamento de jatinhos.

    Segundo a administração do espaço, entre as 47 aeronaves que desembarcaram pessoas no local, algumas tiveram de esperar mais 1 hora para obter autorização de pouso.

    Avião executivo; jatinho
    Avião executivo
    Foto: Divulgação / Flapper

    Avião comercial caiu mais de 40%

    De acordo com os últimos dados divulgados pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), em novembro, cerca de 4,8 milhões de pessoas embarcaram nos aeroportos brasileiros.

    Esse movimento representa uma queda de 40% em relação a novembro de 2019 e uma relativa recuperação sobre o mês de outubro passado, quando 4,1 milhões de bilhetes foram emitidos.

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