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    Pandemia faz o brasileiro voltar a olhar a poupança com carinho. Faz sentido?

    Programa Carteira Inteligente, comandado por Fernando Nakagawa, discute o conservadorismo do Brasil nos investimentos, mesmo aqueles de longo prazo

    Fernando Nakagawada CNN

    A pandemia e a forte oscilação do mercado financeiro despertaram o comportamento conservador em muitos brasileiros. Com o objetivo de proteger o dinheiro, muitos têm ido para as opções mais tradicionais disponíveis nos bancos. Dados do Banco Central mostram que as cadernetas de poupança, por exemplo, atraíram mais de R$ 50 bilhões desde março. No mesmo período de 2019, os clientes sacaram dinheiro das velhas cadernetas.

    “Essa ida da poupança é resultado de uma cultura de muitos brasileiros. Ela tem um papel de juntar dinheiro e a pandemia reforçou o papel da reserva de emergência”, diz o gerente geral da unidade de captação e investimentos do Banco do Brasil, Roberto Ayub.

    Ele nota, porém, que há opções tão seguras quanto as cadernetas e que podem oferecer maior rentabilidade ao poupador, como CDBs ou fundos de investimento.

    Outra opção bastante conservadora que também tem atraído recursos em meio à pandemia é o Tesouro Direto, principalmente nos papéis atrelados ao juro básico da economia, a taxa Selic. Nos bancos, os Certificados de Depósitos Bancários (CDB) também têm atraído mais dinheiro mesmo com a crise financeira. 

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    O estrategista-chefe da Clear Corretora, Roberto Indech, chama atenção que a poupança é um investimento que perde de várias outras opções do mercado, como os papéis do Tesouro ou CDBs com liquidez diária.

    “É preciso dividir os investimentos entre reserva de emergência e uma parte para um cenário de médio prazo a partir de dois ou três anos. Nesse horizonte mais longo, você tem muitas opções com possibilidades maiores de rentabilidade”, diz Indech.

    O estrategista-chefe da Clear Corretora avalia que, nessas operações de prazo mais longo, o universo dos fundos de investimento oferece uma grande variedade de opções. Para o investidor que está chegando ao mercado, Indech indica fundos DI com as menores taxas de administração – que é o valor cobrado pelo gestor – ou papéis prefixados do Tesouro Nacional. 

    No programa Carteira Inteligente, Indech e Ayub analisam várias operações, com os títulos do Tesouro Direto, CDBs, fundos de renda fixa, inclusive com alocações diferentes como papéis de dívida privada.

    Confira em vídeo ou por meio do podcast abaixo:

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