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    Lojas online perderam R$ 12 mi nas primeiras 12 horas da Black Friday

    A empresa Sofist, que fez o levantamento, afirma que a estimativa tem base no prejuízo por hora, que é de R$ 3,15 milhões

    Foto: rupixen.com/Unsplash

    Wesley Santana, colaboração para o CNN Brasil Business

    As primeiras 12 horas da Black Friday 2020 renderam um prejuízo de R$ 12 milhões às lojas online, de acordo com um estudo preliminar divulgado nesta sexta-feira (27). Esse dado reflete os problemas técnicos enfrentados pelas empresas no intervalo, que diminuiu cerca de 34% quando comparado ao mesmo período do ano passado. 

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    Realizado pela Sofist, uma consultoria de qualidade de software, o relatório foi produzido a partir do monitoramento dos servidores de 105 lojas online. Desta forma, a empresa coletou dados desde as 22 horas da quinta-feira (26), quando foi dada a largada para o período promocional. 

    Às 10h desta sexta, metade dos sites monitorados havia apresentado algum tipo de instabilidade e, juntos, somaram quase 4 horas fora do ar. 

    A empresa afirma que a estimativa tem base no prejuízo por hora, que é de R$ 3,15 milhões. Assim, quando multiplicado pelas 4 horas de indisponibilidade, o relatório revela perda superior aos R$ 12 milhões.

    Também foram consideradas estimativas de ticket médio, R$ 602, segundo a Ebit, e a quantidade de acessos por hora, que é de 318 mil. Dados sobre as plataformas monitoradas não foram divulgados. 

    Internautas esperaram menos para acessar as páginas

    O estudo também mostrou que, nas primeiras 4 horas, o tempo médio de carregamento das páginas foi de 4,3 segundos e abaixou exponencialmente para 4,1 segundos durante as primeiras 12 horas do evento. O maior tempo avaliado no período foi de 45 segundos.

    Bruno Abreu, CEO da Sofist, avalia que houve muita lentidão e instabilidade nas lojas virtuais durante a abertura do evento. Ele comenta que, apesar disso, o saldo da Black Friday é muito positivo quando são comparados os dados das edições anteriores. 

    “Apenas 5 dos 105 e-commerces monitorados fizeram uso de páginas ou filas de espera. Comparado com 2019, o tempo de utilização desse recurso foi aproximadamente seis vezes menor, ou seja, os usuários tiveram que esperar menos”, afirma.

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