Eletrobras vai vender fatias em Emae e CEEE em caso de privatizações, diz CEO
Companhias são ligadas aos governos de São Paulo e do Rio Grande do Sul
A Eletrobras pretende vender toda a participação que detém nas elétricas estatais Emae e CEEE, controladas pelos governos de São Paulo e do Rio Grande do Sul, caso tentativas em andamento para privatização das empresas tenham sucesso, disse nesta sexta-feira o presidente da companhia, Wilson Ferreira Jr.
O governo gaúcho iniciou um processo para se desfazer de todos os ativos da CEEE, incluindo uma unidade de distribuição e negócios em geração e transmissão, em leilões entre o final deste ano e meados de 2021.
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Já o governo paulista vai contratar estudos para avaliar uma potencial desestatização da geradora Emae. O presidente da Eletrobras falou sobre o tema durante reunião online com acionistas promovida pela Apimec, na qual questionado sobre as ações da Emae, na qual tem 39%.
“É tal como a gente tem se posicionado com relação à privatização da CEEE. Nós temos total interesse em sair da posição”, disse Ferreira. “Não tem sentido a companhia manter”, acrescentou ele.
Disse ainda, sem detalhar, que foi recomendado ao conselho de administração da companhia que ainda busque liberar para eventual venda participações detidas pela empresa em outras companhias, dado que muitas dessas ações estão hoje dadas como garantias.
“Não são todas, mas temos aqui sim o objetivo de ter liquidez nessas participações”, afirmou ele. A Eletrobras, por outro lado, não possui planos para vender participações em suas hidrelétricas, disse ele, também em resposta a perguntas durante o evento.
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