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    Conexa compra iMedicina e confirma mercado aquecido de startups de saúde

    O iMedicina deve encerrar o ano com faturamento de R$ 4 milhões e pega carona na liberação da telemedicina, acelerada por causa da pandemia

    Médico segurando um celular: mercado das healthtechs aumentou com a liberação da telemedicina
    Médico segurando um celular: mercado das healthtechs aumentou com a liberação da telemedicina Foto: National Cancer Institute/Unsplash

    André Jankavski, do CNN Brasil Business, em São Paulo

    A startup de saúde iMedicina vendeu 100% da sua operação para a concorrente Conexa. O martelo foi batido na sexta-feira (23) e o negócio foi avaliado em cerca de R$ 16 milhões, segundo apurou o CNN Business

    A empresa foi fundada em 2017 e, um ano depois, vendeu uma fatia de 25% para o fundo de venture capital Cedro, que também decidiu sair da operação nesta venda para a Conexa. O iMedicina deve encerrar o ano com faturamento de R$ 4 milhões – e o valuation usado para que o negócio fosse fechado foi de quatro vezes a receita anual.  

    O negócio foi intermediado pela consultoria de fusões e aquisições Target Advisor e pelos escritórios de advocacia Fialho Sales, do lado da iMedicina, e pelo LNRG, do lado da Conexa. O CNN Business procurou ambas as empresas, mas a iMedicina não quis comentar e a Conexa não retornou o contato.

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    A Conexa é uma das healthtechs, como são conhecidas as startups de saúde, mais em alta do mercado, segundo especialistas. Com o foco no B2B, eles trabalham diretamente com empresas como Itaú, Dasa e Cacau Show e sempre na telemedicina. 

    Entre as especialidades que a empresa atende estão cargiologia, psiquiatria e clínico geral. Em fevereiro deste ano, a empresa recebeu um aporte do fundo de investimentos e.bricks Ventures. 

    O mercado de healthtechs está aquecido, especialmente no de fusões e aquisições. Com a pandemia deixando muitas pessoas trancadas dentro de casa, cresceu o número de atendimentos de telemedecina (assim como a própria liberação do atendimento remoto, antes proibido). A liberação, no entanto, ainda é provisória. 

    Neste mês, o grupo de educação Afya, focado em saúde, comprou a plataforma de saúde digital iClinic, concorrente do iMedicina, por R$ 183 milhões. 

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