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    Estoque total de crédito no Brasil sobe 0,8% em junho, para R$ 3,6 trilhões

    O o estoque total passou a 50,4% do PIB. Enquanto entre empresas o crescimento do crédito foi de 1% em junho ante maio, entre famílias a elevação foi de 0,7%

    Sede do Banco Central, em Brasília (16.mai.2017)
    Sede do Banco Central, em Brasília (16.mai.2017) Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

    Reuters

    O estoque total de crédito no Brasil subiu 0,8% em junho sobre maio, a 3,625 trilhões de reais, resultado guiado principalmente pelo aumento de financiamentos a empresas em meio à operação de programas mais recentemente voltados para pequenos negócios, divulgou o Banco Central nesta-quarta-feira.

    Com isso, o estoque total passou a 50,4% do Produto Interno Bruto (PIB). Enquanto entre empresas o crescimento do crédito foi de 1% em junho ante maio, entre famílias a elevação foi de 0,7%.

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    Na parte do crédito direcionado, em que as taxas de juros são fixadas pelo governo, houve aumento de 1,7% no mês para pessoas jurídicas, num reflexo da concessão de financiamentos em programas como o Pronampe, voltado para micro e pequenas empresas.

    Por conta do programa, a linha “outros créditos direcionados” mostrou teve alta de 6,8% sobre maio, informou o BC, um acréscimo de 6,2 bilhões de reais. O Pronampe nasceu com orçamento de 15,9 bilhões de reais para garantir até 100% das operações de crédito a negócios de menor porte e, em julho, os bancos já vinham informando que a linha seria exaurida.

    Na primeira metade do ano, o crédito às pessoas jurídicas teve elevação de 8,3%, ao passo que entre pessoas físicas a expansão foi bem mais tímida, de 1,2%.

    De maneira geral, a alta do crédito no país foi de 4,2% no primeiro semestre, chegando em 12 meses a 9,8%.

    Para 2020, o BC previu no mês passado uma alta do crédito de 7,6%, acima dos 4,8% vistos antes, numa revisão puxada pela expectativa de mais financiamentos às empresas em função da sua necessidade de caixa diante da queda nas vendas em meio à pandemia de coronavírus.

    Em relação ao custo dos financiamentos no país, os juros médios caíram a 27,9% ao ano em junho, contra 29,6% no mês anterior, dado que considera apenas o segmento de recursos livres, no qual as taxas são definidas livremente pelas instituições financeiras.

    O spread, que mede a diferença entre a taxa de captação dos bancos e a cobrada a seus clientes, recuou 1,3 ponto no mesmo período, a 23,4 pontos percentuais.

    Por sua vez, a inadimplência em recursos livres diminui a 3,7%, sobre 4,0% em maio.

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