Coronavírus gera tsunami de desempregados em vários países
Países como Estados Unidos, França, Espanha e Brasil já têm forte retração no número de postos de trabalho
Estados Unidos, França, Espanha, Brasil. Alguns dos países que, além da COVID-19, terão que lidar com um forte desequilíbrio provocado pela pandemia na geração e na manutenção de empregos.
No episódio de hoje:
– Mais de 6 milhões de pessoas pedem seguro-desemprego nos Estados Unidos;
– Número é recorde histórico. Volume de pedidos girava em torno de 200 mil a 300 mil por semana;
– Em duas semanas, 10 milhões de americanos são demitidos;
– Mais flexível, mercado americano costuma contratar e demitir mais rápido;
– Na França, 4 milhões também deram entrada nos papéis para conseguir o auxílio;
– Já na Espanha, 800 mil trabalhadores foram demitidos no último mês;
– Por aqui, o governo calcula que 3,2 milhões de pessoas devem perder seus postos de trabalho;
– Setores como turismo, hotelaria, varejo e bares e restaurantes devem liderar as demissões;
– Governo até anunciou programa para proteger emprego e renda, mas, na prática, não existe garantia de manutenção das vagas;
– Se quiserem demitir, empregadores terão que pagar um adicional de até 100% do salário do demitido;
– Em entrevista à Jovem Pan, Bolsonaro disse que estuda meios para reabrir comércio;
– Reportagem do Valor Econômico mostra que investidor estrangeiro fugiu da B3 em março;
– Eles retiraram 24,2 bilhões da Bovespa somente no mês passado;
– Pequenos investidores assumiram o espaço deixado. Pessoas físicas aumentaram investimento em 17,6 bilhões;
– No mundo dos negócios, presidente do conselho de administração da Gol, Henrique Constantino, acredita que número de companhias aéreas vai diminuir no Brasil por conta da crise;
– AGENDA: Às 9h30, Estados Unidos divulgam número de postos de trabalho fechados no mês de março. Às 10h45, EUA divulga também dados dos setores industrial e de serviços.