Setembro amarelo: empresas registram aumento nos casos de doenças psiquiátricas
Em mês de campanha de prevenção ao suicídio, a consultoria Falconi fez uma pesquisa para avaliar o impacto da pandemia na saúde mental dos colaboradores
Se a pressão por gerar resultados no trabalho já é por si só um fator estressante para muitas pessoas, fazer isso em meio a uma pandemia, muitas vezes sem a possibilidade de visitar amigos e familiares, potencializa a reação negativa dos trabalhadores.
Em mês de campanha de prevenção ao suicídio – o Setembro Amarelo –, a consultoria Falconi fez uma pesquisa para avaliar o impacto da pandemia na saúde mental dos colaboradores.
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Uma a cada três empresas (37%) que participaram relataram aumento de casos de doenças psiquiátricas, como depressão, ou distúrbios emocionais, como a síndrome de Burnout, entre seus funcionários.
Por isso, 72% das empresas adotaram iniciativas para promover o bem-estar dos colaboradores e seus familiares.
Falta estrutura
Com o lockdown afetando diretamente a forma como trabalhamos, as empresas foram pegas desprevenidas e falta estrutura para implantar um modelo de trabalho híbrido, que mescla o home office com o trabalho presencial.
A pesquisa da Falconi mostrou que 51% das empresas não têm ou têm parcialmente a estrutura necessária para atender novas demandas e implementar as melhorias necessárias para um modelo híbrido de trabalho.
Outro desafio é engajar os funcionários enquanto eles estão longe dos escritórios. Isto foi listado por gestores de RH como o maior desafio durante a quarentena, ao lado dos desafios para a comunicação interna.
A gestão de pessoas já é um grande desafio para as empresa, e a pandemia potencializou isso. A pesquisa mostra que 73% das empresas afirmaram que precisam revisar algum aspecto da identidade organizacional. Além disso, 21% reconhecem a necessidade de construir um trabalho de cultura organizacional. Parece que a crise também foi de identidade nas empresas.
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