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    Analistas elevam projeção para rombo primário em 2020, mostra relatório Prisma

    A expectativa do mercado é que a dívida bruta do governo feche este ano em 94,5% do PIB, aumentando para 95,7% em 2021

    Isabel Versiani, , da Reuters

    Analistas do mercado pioraram ligeiramente a projeção para o rombo primário do governo central neste ano, mas reduziram a estimativa para o déficit em 2021, segundo mediana dos prognósticos mostrada em levantamento mensal feito pelo Ministério da Economia no relatório Prisma Fiscal, divulgado nesta quinta-feira (15).

    A nova expectativa é que o governo central feche 2020 com déficit primário recorde de R$ 858,2 bilhões (R$ 855,3 bilhões em estimativa anterior), em meio à explosão dos gastos com medidas voltadas ao enfrentamento da crise da pandemia.

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    Para o ano que vem, os analistas reduziram a estimativa de déficit para R$ 218 bilhões (R$ 226 bilhões antes).

    Ambas as projeções seguem abaixo dos números calculados pelo governo, de déficit de R$ 871 bilhões (12,1% do PIB) neste ano e de R$ 233,6 bilhões para 2021.

    A expectativa do mercado agora é que a dívida bruta do governo feche este ano em 94,5% do PIB, aumentando para 95,7% do PIB em 2021.

    No ano até agosto, o governo central acumulou déficit de R$ 601,283 bilhões em suas contas, excluindo as despesas com juros. A dívida bruta ficou em 88,8% do PIB, nível recorde.

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