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    Projeto de autonomia do BC está pronto para ser votado, diz Campos Neto

    Nas últimas semanas, o tema voltou a ser citado por líderes de partidos e pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), como uma das prioridades da Casa

    O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durante apresentação de medidas de combate aos efeitos da COVID-19
    O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durante apresentação de medidas de combate aos efeitos da COVID-19 foto-raphael-ribeiro-23-mar-2020-bcb

    Do CNN Brasil Business*, em São Paulo

    O projeto de autonomia do Banco Centra (BC) está pronto para ser votado, disse o presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, nesta quarta-feira (20). 

    Nas últimas semanas, o projeto de lei sobre a autonomia do BC voltou a ser citado por líderes de partidos e pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), como uma das prioridades da Casa neste período de votações voltadas para o combate dos efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus.

    Campos Neto afirmou ainda que o BC não está atrasando nenhum projeto em função da pandemia. “Seguimos com o projeto de open banking dentro do previsto. Não está atrasado”, exemplificou.

    Campos Neto participou hoje do evento virtual “Infra para crescer – Caminhos para superar a crise”, organizado pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib).

    Sobre o dólar, o presidente do BC reafirmou que a moeda é flutuante e, se for necessário, pode elevar as atuações no mercado de câmbio brasileiro. “O FX (câmbio) é flutuante”, disse Campos Neto. “Podemos aumentar a atuação se entendermos que é necessário”, acrescentou.).

    Coronavírus

    Em relação a turbulências econômicas anteriores à Covid-19, Campos Neto avaliou há que “quase toda grande crise teve um trade-off (troca) entre ter sistema financeiro mais sólido e concentração”. No caso da crise atual, afirmou que o BC não quer “estimular concentração bancária mais forte”.

    Campos Neto também citou medidas adotadas pelo BC na crise, até o momento, e reafirmou que a primeira “grande surpresa” foi “a velocidade de saída de fluxo (de dólares) da América Latina”. “Inicialmente, pensou-se que (a crise) era um choque de oferta. Depois ficou claro que é choque de oferta e de demanda”, acrescentou.

    O presidente do BC pontuou ainda que, em países onde o lockdown (confinamento total) não foi adotado ou onde ele foi adotado, mas já foi flexibilizado, a volta do consumo de serviços “está lenta”. “Isso é uma constatação”, afirmou.

    *Com informações do Estadão Conteúdo 

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