Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Bolsa sobe 7,5%, com expectativa de aprovação de acordo trilionário nos EUA

    As ações de companhias aéreas e de bancos tiveram altas expressivas, impulsionando os negócios nesta quarta-feira (25)

    Operador da bolsa de valores brasileira, a B3 (7.jan.2016)
    Operador da bolsa de valores brasileira, a B3 (7.jan.2016) Foto: Paulo Whitaker/Reuters

    A Bolsa brasileira fechou em alta pelo segundo pregão seguido nesta quarta-feira (25), impulsionada pela expectativa de aprovação de um pacote econômico de US$ 2 trilhões no Congresso dos Estados Unidos para conter a pandemia do Covid-19. 

    No fim da sessão, o Ibovespa subiu 7,50%, a 74.955 pontos. Na máxima do dia, atingiu 76.713 pontos. Na mínima, foi a 69.359 pontos. Desde a virada de fevereiro para março que o índice não terminava no campo positivo por dois pregões consecutivos. O volume financeiro totalizou R$ 28,68 bilhões. 

    As ações de companhias aéreas tiveram ganhos expressivos. Gol PN e Azul PN subiram 35,06% e 18,55%, respectivamente, em nova sessão de recuperação após anunciarem medidas em resposta ao coronavírus, incluindo cortes drásticos na oferta de voos. Ainda no setor de viagens, CVC ON valorizava-se 6,86%.

    Bancos também terminaram no azul. Banco do Brasil ON avançou 12%,  Itaú Unibanco PN teve alta de 4,09%, Bradesco PN registrou avanço de 7,48% e Santader Brasil UNIT ganhou 7,1%.

    Senadores e autoridades do governo dos EUA chegaram a um acordo sobre um pacote de estímulos econômicos, que deve ser votado pelo Senado ainda hoje e depois encaminhado à Câmara dos Deputados.

    Perto do fechamento, porém, o senador Bernie Sanders disse que estava preparado para suspender a votação do pacote no Senado, a menos que um grupo de senadores republicanos abandone suas objeções aos termos quanto aos benefícios aos desempregados no projeto.

    Agentes financeiros não descartam manutenção da volatilidade, já que permanecem dúvidas sobre o efeito total da pandemia nas economias, bem como faltam evidências de melhora no ritmo de contágio do vírus.

    “Não está claro quanto tempo esse entusiasmo pode ser sustentado”, destacaram Chris Hussey e equipe, do Goldman Sachs, citando a expectativa de um trimestre que deve ser marcado por forte retração da economia norte-americana.

    Analistas da corretora Mirae Asset também observaram que a propagação da doença no mundo continua em evolução, bem como o isolamento de pessoas e países.

    “Será importante entender qual o período de segurança entre saúde da população e da economia. Este será o novo desafio do cenário que está se formando e será munição para confrontos na política em diferentes países e aqui não será diferente.”

    No Brasil, o número de mortes em decorrência do novo coronavírus no Brasil avançou para 57 nesta quarta-feira, um aumento de 11 óbitos em relação ao levantamento da véspera, informou o Ministério da Saúde. Os casos confirmados de Covid-19 no país atingiram 2.433, ante 2.201 até segunda-feira.

    A pandemia do Covid-19 já infectou mais de 420 mil pessoas em todo o mundo e matou quase 19 mil.

    *Com informações da Reuters