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    FMI: países ricos fornecem 28% do PIB ao combate à Covid; pobres, 2%

    A diretora-geral da instituição, Kristalina Georgieva, afirmou que a desigualdade já estava em aumento no mundo e foi exacerbada com a crise sanitária

    Clínica móvel de vacinação na Califórnia (EUA)
    Clínica móvel de vacinação na Califórnia (EUA) Foto: Reprodução / CNN

    Ilana Cardial e Gabriel Bueno da Costa, do Estadão Conteúdo

     A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, afirmou nesta terça-feira (15) que países ricos proverão o equivalente a 28% do Produto Interno Bruto (PIB) em fiscal monetário para lidar com os efeitos da pandemia da Covid-19, enquanto os países pobres darão apoio equivalente a 2% de seus PIBs, já menores.

    A declaração foi feita durante evento virtual do próprio FMI, focado na promoção de uma retomada econômica inclusiva.

    “Se você está em um país com forte capacidade de apoiar seus negócios e pessoas, você é mais suscetível a passar por ela (pela pandemia)”, disse Georgieva. A diretora destacou a importância de se saber “como cobrar impostos” e também usar esse dinheiro para garantir sociedades mais igualitárias.

    Ela comentou que, mesmo antes da pandemia, a desigualdade já estava em aumento no mundo, processo exacerbado com a crise de saúde.

    Georgieva lembrou do peso desigual dos impactos da pandemia em alguns grupos, como o dos mais pobres, inclusive nas nações menos favorecidas, e também o grupo das mulheres.

    A diretora-gerente do FMI ressaltou, nesse contexto, que a inclusão é “um imperativo moral”, mas também “um imperativo econômico”.