Medida Provisória que cria novo auxílio emergencial não deverá ser votada
Pela proposta do governo, auxílio iria de R$ 600 para R$ 300
Parlamentares ligados ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmam que ele não deverá colocar em votação a medida provisória que prorroga até dezembro o auxílio emergencial e corta pela metade seu valor — pela proposta do governo, iria de R$ 600 para R$ 300.
A ausência de votação não afetaria o novo auxílio emergencial, já que as MPs entram em vigor assim que publicadas e têm validade de 120 dias. Ou seja, a medida provisória não precisa ser votada para valer até o fim do ano.
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Ao não levar a MP ao plenário, Maia impediria um embate com a oposição — favorável à manutenção do valor do auxílio em R$ 600 — e evitaria qualquer risco de derrota.
Há o temor de que, até por conta da eleição deste ano, até parlamentares ligados ao governo se sintam pressionados a aumentar o novo valor proposto pelo governo.