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    Dólar sobe a R$ 5,65 e chega ao maior patamar desde maio; Ibovespa fecha em alta

    Questão fiscal, com discussões sobre Renda Cidadã, ainda preocupa investidor interno

    Do CNN Brasil Business, em São Paulo

    Depois de passar grande parte do dia no vermelho, o Ibovespa inverteu o sinal e fechou a quinta-feira em alta.

    O principal motivo para a mudança de sinal é a votação que acontece hoje no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a possibilidade de venda de refinarias pela Petrobras sem autorização do Congresso Nacional.

    No fechamento do mercado, o placar da votação mostrava quatro ministros favoráveis à operação e três contrários. 

    Com isso, o Ibovespa fechou o dia em alta de 0,93%, para 95.478,52 pontos, abandonando queda de mais de 0,5% no começo da tarde. 

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    As ações ordinárias da Petrobras (PETR3) tiveram alta de 0,91%, enquanto as preferenciais (PETR4) tiveram alta 1,22%. Os papéis da Petrobras Distribuidoras (BRDT3) subiram 4,22%. 

    Entre os destaques, as ações da Natura (NTCO3) tiveram a maior desvalorização, com queda de 5% depois que a empresa anunciou uma oferta pública subsequente de cerca de R$ 6 bilhões em ações.

    Na ponta positiva, a Azul (AZUL4) se destacou com avanço de 5,4% depois de ter caído quase 9% na semana. A Gol (GOLL4) subiu 4,8%.

    Enquanto isso, segue no radar do investidor interno a questão fiscal em torno da criação de um projeto de renda social. Depois de uma má recepção do mercado à ideia do Renda Cidadã, o ministro da Economia, Paulo Guedes, descartou o uso de precatórios como fonte.

    O dólar fechou na máxima em cerca de quatro meses e meio nesta quinta-feira, acelerando os ganhos perto do fechamento e empurrando o real ao posto de divisa com pior desempenho no dia, em sessão de novo mal-estar sobre questões fiscais.

    A cotação negociada no mercado à vista subiu 0,61%, a R$ 5,6531, depois de oscilar entre ganho de 0,83% (para R$ 5,6652) e queda de 0,77% (a R$ 5,5756).

    O dólar encerrou na máxima desde 20 de maio (R$ 5,6902).

    Na véspera, investidores da B3 correram para fechar o mês (e o trimestre) em alta. Assim, o Ibovespa avançou 1,09% para 94.603 pontos no último pregão, mas não conseguiu reverter o pior resultado mensal desde março (o mês dos cinco circuit breakers) com recuo de 4,7% no acumulado de setembro. 

    Bolsas internacionais

    Em Wall Street, os índices subiram apoiados na esperança de aprovação de um pacote trilionário de estímulo à economia dos Estados Unidos. 

    O Dow Jones subiu 0,13%. O S&P 500 ganhou 0,52% e o Nasdaq teve valorização de 1,45%.

    As ações europeias devolveram a maior parte de seus ganhos iniciais para fechar em leve alta nesta quinta-feira, com uma queda nas principais petrolíferas e na empresa farmacêutica alemã Bayer compensando uma série de balanços positivos.

    O índice FTSEurofirst 300 subiu 0,23%, a 1.402 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 0,2%, a 362 pontos, depois de ter subido até 0,9%.

    Uma paralisação que durou um dia inteiro na bolsa de Tóquio, devido a problemas técnicos, deixou os investidores asiáticos preocupados. Com o feriado chinês, o dia por lá foi de pouco movimento. O índice MSCI para ações da Ásia-Pacífico excluindo o Japão tinha alta de 0,5%.

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