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    Novo secretário do Tesouro vai ajudar na interlocução com os Estados

    Segundo colegas, o novo secretário do Tesouro, Bruno Funchal, é comprometido com o ajuste fiscal, tem boa interlocução com os Estados e com o Congresso Nacional

    O futuro secretário Bruno Funchal: colegas e especialistas enxergam o novo ocupante do Tesouro Nacional como comprometido com o ajuste fiscal
    O futuro secretário Bruno Funchal: colegas e especialistas enxergam o novo ocupante do Tesouro Nacional como comprometido com o ajuste fiscal Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil (9.mai.2019)

    Raquel Landimda CNN

    O novo secretário do Tesouro, Bruno Funchal, é comprometido com o ajuste fiscal, tem boa interlocução com os Estados e com o Congresso Nacional. Essa é a avaliação dos seus colegas da equipe econômica e do mercado financeiro.

    Funchal foi secretário da Fazenda do Espírito Santo entre 2017 e 2018 e é um dos responsáveis pelo exitoso projeto de controle das contas públicas do Estado. No cargo, cultivou boa relação com seus pares nos encontros do Confaz, que reúne os secretários de Fazenda estaduais.

    Já como assessor especial no ministério da Economia, Funchal participou das discussões do pacto federativo e do pacote de ajuda para Estados e municípios enfrentarem a pandemia do novo coronavírus. Também começou ali a circular entre os deputados no Congresso Nacional.

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    No mercado financeiro, a escolha de Funchal foi bem recebida. Ele não é considerado tão habilidoso no jogo político e tão experiente na gestão pública como seu antecessor, Mansueto Almeida, mas é uma escolha técnica.

    A transição ainda vai durar alguma semanas. Funchal assume o cargos no dia 31 de julho. Sua missão do novo secretário do Tesouro, no entanto, promete ser mais espinhosa do que seu antecessor.

    Com a pandemia do coronavírus, aumentaram muito as pressões por mais gastos públicos, principalmente sociais com a prorrogação do auxílio emergencial e a criação do Renda Brasil.

    Além disso, a aproximação do presidente Jair Bolsonaro com o chamado Centrão e a chegada das eleições municipais geram ainda mais dúvidas se o governo vai seguir no caminho do controle das contas públicas.

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