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    Os bastidores das conversas entre BB e Bradesco sobre Cielo e Elo

    Expectativa dos investidores é que o Bradesco não só compre a fatia do Banco do Brasil como também feche o capital da companhia

    Raquel Landimda CNN

    O presidente do Banco do Brasil, Rubens Novaes, provocou barulho hoje no mercado financeiro ao dizer que contratou uma consultoria para “destrinchar” as parcerias que possui com o Bradesco na área de cartões.

    Os dois bancos são controladores da Cielo, empresa de maquininhas de capital aberto, e, junto com a Caixa Econômica Federal, também donos da bandeira de cartões Elo. Mas o que tem de concreto nessas discussões?

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    Segundo apurou o CNN Business, o Banco do Brasil tem interesse de vender os 28,6% que possui na Cielo, assim como fatias de outras empresas, dentro da lógica do governo Jair Bolsonaro de “privatizar”. 
    O BB então contratou uma consultoria para avaliar a Cielo. A empresa teve prejuízo de R$ 75,2 milhões no segundo trimestre, afetada pela pandemia e pela forte concorrência nesse mercado.

    Pelo acordo de acionistas, se for vender sua participação, o BB precisa oferecer o ativo primeiro ao Bradesco, que detém 30% da empresa, o que ainda não ocorreu. O mercado ficou animado com a notícia e as ações da companhia subiram 10,69%.

    A expectativa dos investidores é que o Bradesco não só compre a fatia do Banco do Brasil como também feche o capital da companhia. Mas fontes envolvidas nas conversas descartaram essa possibilidade.
    No caso da Elo, Bradesco, Banco do Brasil e Caixa começaram a preparar a empresa para abrir o capital na bolsa. A percepção é que a companhia tem muito valor a ser “destravado” no mercado. A Elo, no entanto, ainda teria um longo caminho a percorrer até estar pronta para vender suas ações.