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    Vasco dá ultimato para 777 Partners e aguarda posicionamento nesta sexta

    Empresa norte-americana não cumpriu o combinado e clube vai decidir até o início da próxima semana como atuará em relação a falta de aporte

    Guilherme Abrahãoda Itatiaia

    O ultimato foi dado pelo Vasco e a diretoria cruz-maltina aguarda nesta sexta-feira (6) o pagamento da parcela de R$ 120 milhões referentes ao aporte obrigatório da 777 Partners, no acordo de compra da SAF do clube. Na verdade, os norte-americanos tinham até o dia 5 de setembro para fazer o depósito e desde então está correndo juros. Desta forma, eles estão inadimplentes.

    O clube entrou em contato novamente com a empresa, que pediu o prazo até esta sexta para acertar, na íntegra, os débitos que estão em conta. O Vasco conta com esse dinheiro para cobrir o chamado fluxo de caixa e não ficar com pendências. Inclusive, o aporte servirá para quitar dívidas com Tucumán-ARG, Nacional-URU e Lille-FRA, que acionaram o clube na Fifa.

    O Cruz-Maltino já sofreu o chamado Transfer Ban da entidade por não pagar os clubes pelas compras de Capasso, Puma Rodríguez e Léo Jardim, respectivamente. Sendo assim, a diretoria garantiu aos interessados que assim que o aporte, como combinado, fosse feito, os débitos seriam quitados. Por enquanto, a 777 Partners não oficializou o pagamento integralmente.

    Deste valor aguardado, o clube terá menos R$ 30 milhões, que foram emprestados para realizar transações na janela de transferências no meio do ano, como a compra do meia Paulinho, que estava no futebol árabe, entre outras pendências em contratações que precisaram ser acertadas. Uma parte chegou a ser depositada na quinta-feira (5), mas falta a maior fatia.

    Sendo assim, o Vasco deve tomar medidas para se prevenir de um novo calote dos norte-americanos. Se o pagamento não for feito com mais um dia de prazo dado, o clube vai reassumir o controle do futebol, de maneira temporária, até o próximo dia 5 de novembro, data limite para a 777 recuperar sua fatia. Se nada for feito, a associação volta a controlar 81% das açoões, deixando 19% para o grupo americano, pelo que já foi pago.

    Vale ressaltar, que por não pagar os débitos no prazo, o Vasco poderia comprar novamente e controlar o futebol. A “recompra” das ações custaria R$ 1 mil, valor simbólico colocado em contrato. Por enquanto, a diretoria do clube acredita que tudo vai ser finalizado dentro do prazo e não precisará envolver o judicial no meio.

     

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