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    Há demanda para os leilões de infraestrutura, diz secretária do PPI

    Segundo a secretária Martha Seillier, o potencial desses investimentos é de crescimento no longo prazo, já que são contratos de até 35 anos

    Amanda Pupo e Adriana Fernandes, , do Estadão Conteúdo

    Apesar da redução da demanda na pandemia, o governo diz que a crise sanitária não vai tirar a atração dos investidores pelos leilões das 28 concessões na semana de infraestrutura.

    Segundo a secretária especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Martha Seillier, o potencial desses investimentos é de crescimento no longo prazo. “Cada um desses contratos são de 30 anos, 35 anos. A percepção é de que a crise de saúde é temporária quando comparada ao tempo desses contratos”, afirma Martha.

    As concessões que vão a leilão fazem parte da carteira do PPI. A secretária destaca a intermodalidade das concessões nos três dias de certames.

    “Nunca tivemos leilões em diversas áreas de forma tão próxima e com tanta relevância”, avalia Martha. Ela admite que a pandemia dificultou a movimentação dos potenciais investidores em visitas in loco, mas foi possível avançar na estruturação dos projetos para colocar o leilão de pé com a validação do Tribunal de Contas da União (TCU).

    Já o secretário especial de Desestatização do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord, afirma que as taxas de juros internacionais estão extremamente baixas, o que traz um excesso de liquidez de capital internacional procurando investimentos que tragam retorno.

    “Temos tantas coisas a fazer que nossos projetos estão olhando a demanda reprimida”, diz Mac Cord. Segundo ele, o governo tem recebido muitos investimentos, independentemente da pandemia, e possui um bom histórico de cumprimento de contratos.

    Na sua avaliação, o gargalo da produção de projetos para a concessão vem sendo superado junto com a reformulação dos marcos legais. 

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