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    Petrobras reduz processamento em refinarias a menos de 70% por parada em unidade

    A redução ocorre em função de parada total das unidades da Recap e da Reduc em referência às refinarias da estatal em Capuava (SP) e Duque de Caxias (RJ)

    Petrobras: o nível de processamento de petróleo nas refinarias recuou ao menor patamar desde o início de junho, quando atingiu 65%
    Petrobras: o nível de processamento de petróleo nas refinarias recuou ao menor patamar desde o início de junho, quando atingiu 65% Foto: Paulo Whitaker/Reuters

    Luciano Costa, da Reuters

    A carga global de processamento de petróleo em refinarias da Petrobras teve “expressiva queda na última semana”, para 69,2% da capacidade no último domingo, contra 76,8% no mesmo dia da semana anterior, mostrou boletim do Ministério de Minas e Energia divulgado nesta terça-feira.

    A redução ocorre “em função de parada total das unidades da Recap e da Reduc”, disse a pasta, sem detalhar, em referência às refinarias da estatal em Capuava (SP) e Duque de Caxias (RJ).

    Procurada, a Petrobras não respondeu de imediato a um pedido de comentários sobre as informações do boletim do governo.

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    Com essa recente redução nas atividades, o nível de processamento de petróleo nas refinarias da Petrobras recuou ao menor nível desde o início de junho, quando tocou 65%, de acordo com os relatórios do ministério, que acompanham o impacto da pandemia de coronavírus sobre o setor de energia e o mercado de combustíveis.

    No começo de abril, em meio ao ápice de quarentenas adotadas por Estados e municípios para conter a disseminação da Covid-19, a carga das refinarias da estatal chegou a tocar mínimas no ano, abaixo de 55%, iniciando trajetória de recuperação em meados daquele mês.

    O relatório do governo não trouxe na mais recente edição números sobre o mercado de combustíveis.

    No boletim anterior, de 28 de setembro, a pasta apontava aumento de 3,6% na comercialização de gasolina até 22 de setembro quando na comparação com mesmo período do ano passado, enquanto a venda de diesel tinha alta de 10,5%.

    As vendas de etanol tinham alta de 3,4% nessa mesma base de comparação, enquanto as de querosene de aviação desabavam 55,9%, em meio às restrições em vigor para viagens aéreas.

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