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    Black Friday terá menos descontos e será mais online, aponta pesquisa

    Os itens mais procurados serão smartphones, notebooks, ar condicionados e eletroportáteis de cozinha

    Juliana Faddul, , colaboração para o CNN Brasil Business, em São Paulo

    Se tem um setor que podemos dizer que se beneficiou com a pandemia foi o e-commerce. Segundo pesquisa realizada pela GfK, 54% dos consumidores trocarão as lojas físicas pelos sites e redes sociais este ano.

    Sim, o hábito da compra online entrou de vez na rotina do consumidor: mesmo após a reabertura das lojas físicas, o comércio eletrônico continua em exponente crescimento: 58% das vendas do setor de informática são feitas digitalmente – apenas para citar um exemplo.

    Os itens mais procurados serão smartphones (44%), TVs (37%) e computadores (36%). No entanto, o trio de objetos de desejo entre consumidores esbarra num problema que vem assombrando o Brasil há algum tempo: a queda do real.

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    A desvalorização da moeda foi superior a 30% e o patamar dos preços em dólar se encontra abaixo de 100 pontos o que, na prática, indica que a média os preços ainda não voltaram ao patamar pré-crise. Por isso os descontos deste ano não devem ser lá tão sedutores, embora o consumidor não ligue muito bem esses pontos.

    Problemas

    Pandemia, desvalorização do dólar, redução salarial. Esse empecilhos poderiam ser fatores para fazer a Black Friday um fiasco, mas a vontade de comprar anda latente no brasileiro. Segundo a GFK, 91% dos consumidores pretendem comprar na semana de liquidação – o mesmo índice do ano passado.

    Vale lembrar, aliás, que a Black Friday de 2019 teve resultado recorde, com taxa de crescimento duas vezes maior que a média e tambe´m superior ao desempenho de 2018.

    Só que desta vez os consumidores irão muito mais experientes a esta guerra: 71% afirmou que irão comprar apenas o que precisarem. Ou seja, nada de exuberância neste ano, afinal, 44% dos entrevistados afirmam ter menos dinheiro para gastar este ano.

    A região que promete impulsionar a Black Friday – principalmente na compra de tecnológicos- é o nordeste. Lá foi o local que mais cresceu em faturamento (48,7%) nos últimos quatro meses em relação ao mesmo período em 2019 e foi responsável por 20% da venda total de eletroeletrônicos no país.

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