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    ‘Faremos uma reforma tributária mais simples, a que der para fazer’, diz Guedes

    Entre as medidas citadas por ele, estão a redução de IPIs sobre eletrodomésticos e a criação do IVA federal

    Anna Russi , da CNN, em Brasília

     

    O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a reforma tributária será mais simples do que o esperado. Entre as medidas citadas por ele, estão a redução de IPIs sobre eletrodomésticos e a criação do IVA federal. 

    “Vamos fazer uma reforma muito simples, a que dá pra fazer”, disse em evento do BTG Pactual nesta terça-feira (25). A declaração vem um dia após reunião com os presidentes do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, para tratar do tema. 

     

    Guedes mencionou ainda a tributação sobre dividendos, a redução de tributos empresariais e o passaporte tributário para pequenos empresários. Este último, é uma demanda do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco que “tem preocupação de aliviar para empresas que querem um recomeço e não estão conseguindo”. 

    “Temos que aproveitar esse ‘boom’ de empreendedorismo no Brasil para estimular e deixar essa turma avançar um pouco”, defendeu Guedes, que acredita que, com uma proposta mais simples, vai ser difícil alguém se opor à mudança do sistema tributário. 

    O ministro comentou sobre os recordes da arrecadação federal nos últimos meses. “Achava-se que alta da arrecadação geraria superávit em 2027. Agora, já passou para 2024. Mas no ritmo que está vindo, pode ser antes, pode ser 2023”. 

    Reforma administrativa

    Guedes também falou do acordo feito para que a reforma administrativa, que reduzirá os gastos com funcionalismo público, ande com mais celeridade. 

    “Está feito o acordo, retomamos as reformas. Vamos para a administrativa agora. Tivemos uma excelente conversa com Lira e Pacheco ontem”, afirmou. 

    Na avaliação dele, a ascensão da centro-direita, que agora lidera as duas Casas do Legislativo, abriram portas para o andamento da agenda reformista do governo. 

    “O presidente é conservador, mas foi uma aliança de conservador com liberais: conservador nos costumes e liberais na economia. Foi uma aliança contra o PT. Se conseguirmos aprovar as reformas, podemos ganhar eleição, se não podemos perder o centro”, comentou.

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