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    Entradas na Poupança superam saídas em R$ 72,6 milhões em maio, diz BC

    Segundo saldo mensal positivo em 2021, dando sequência à captação líquida registrada no mês de abril, diz BC

    Por Gabriel Ponte; Edição de Isabel Versiani, da Reuters

     A tradicional caderneta de poupança registrou entrada líquida de R$ 72,636 milhões em maio, informou o Banco Central (BC) nesta segunda-feira (7)  no que representa o segundo saldo mensal positivo em 2021, dando sequência à captação líquida registrada no mês de abril.

    No ano, no entanto, a poupança acumula retirada líquida de R$ 23,628 bilhões, sendo fortemente impactada pelos saldos negativos registrados nos três primeiros meses de 2021.

    Em maio, os saques superaram os depósitos em R$ 1,183 bilhão no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), enquanto na poupança rural houve ingresso líquido de R$ 1,256 bilhão.

    No mês de abril, quando o governo retomou as rodadas de pagamento do auxílio emergencial aos mais vulneráveis, em um valor médio de R$ 250 e em quatro novas parcelas, a caderneta de poupança registrou entrada líquida de R$ 3,841 bilhões.

    Já em maio de 2020, quando o país enfrentava os efeitos da primeira onda da pandemia da Covid-19, a poupança registrou entrada líquida de R$ 37,201 bilhões, recorde histórico para qualquer mês na série histórica do BC, iniciada em 1995.

     

    A aplicação da caderneta de poupança rende 70% da taxa Selic quando o juro básico está em até 8,5% ao ano. Isso, então, coloca a remuneração da aplicação em 2,45% em 12 meses, considerando a decisão do mês passado do Comitê de Política Monetária (Copom), que elevou a Selic em 75 pontos-base, a 3,5%.

    O mercado, entretanto, projeta a Selic encerrando o ano a 5,75%, de acordo com a mais recente pesquisa Focus do BC, divulgada nesta segunda. Assim, caso as projeções se materializem, a caderneta de poupança pode ter sua remuneração elevada.

    No ano passado, a poupança registrou captação líquida recorde, de R$ 166,310 bilhões em um ano marcado pela forte transferência de renda promovida pelo governo com o auxílio emergencial.

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