Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Confira três formas de ganhar dinheiro com o novo aplicativo de áudio Clubhouse

    A rede social planeja criar um programa para remunerar os usuários de tal forma que criadores recebam por meio de gorjetas, ingressos ou assinaturas

    Wesley Santana, colaboração para CNN Brasil Business

    Nas últimas semanas, uma nova rede social ganhou notoriedade mundial. O Clubhouse entrou no radar os usuários depois que o bilionário Elon Musk fez um evento online na plataforma. Outras celebridades americanas, como Oprah Winfrey, Ashton Kutcher e até o CEO do Facebook, Mark Zukemberg, também aderiram à rede.

    O diferencial deste aplicativo é que ele é exclusivamente voltado para a troca de mensagens de áudio. Além disso, os usuários só podem acessá-lo se forem convidados por alguém já cadastrado. Essa limitação dá à plataforma um apelo de exclusividade e aguça ainda mais a curiosidade dos internautas.

    Não à toa, já tem gente vendendo convites para o Clubhouse por R$ 150, de acordo com apuração do diretor do CNN Brasil Business, Fernando Nakagawa. Mas para além desse comércio — para lá de questionável, diga-se de passagem —, o Clubhouse é uma rede social que oferece oportunidades para quem está atrás de uma renda extra.

     

     

    Ao navegar pelo aplicativo, já se nota uma forte presença de profissionais oferecendo mentorias de diversos assuntos e nos mais variados canais. 

    Segundo Alexandre Bessa, professor de Comunicação Digital da ESPM-SP, o uso da voz é tendência, logo esse aplicativo tem grandes chances de crescer, principalmente quando for oferecido no sistema operacional Android —  hoje só está disponível para smartphones da Apple. “Vivemos na era das assistentes virtuais, como Siri e Alexa, ambas comandadas por voz, e os jovens são bastante entusiastas destas tecnologias”, lembra o professor.

    Bessa destaca que o Clubhouse é muito recente, portanto, ainda é cedo para traçar os caminhos que a rede deve percorrer. Mesmo assim, tudo indica que poderá ser usada para divulgação de produtos, como os influenciadores costumam fazer em outras plataformas, como Instagram e YouTube. “Mas ela pode mudar bastante. Quando o Instagram começou, por exemplo, era bem diferente do que é hoje, com outras possibilidades, inclusive shopping integrado [aba de compras]”, recorda.

    O Clubhouse parece já planejar parte dessas transformações. Em um comunicado divulgado na última semana, a desenvolvedora disse que quer investir em criadores de conteúdo, valorizando-os como parte vital do sistema. Para isso, deve lançar nos próximos meses um programa para remunerar os usuários.

    Planejamos lançar nossos primeiros testes para permitir que os criadores sejam pagos diretamente, por meio de recursos como gorjetas, ingressos ou assinaturas.

    Clubhouse, em nota

     

    Ainda segundo informações da empresa, também neste ano, a rede deve ser liberada a todos os internautas, dispensando a necessidade de convite para acessá-la, além de disponibilizar uma versão para usuários do sistema Android.

    Tópicos