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    Governistas no Senado enxergam aceno à oposição em movimento por mandatos de ministros do STF

    Avaliação de aliados do governo é de que, ao defender a proposta, Rodrigo Pacheco acena à oposição para eventual apoio à candidatura de um sucessor em 2025

    Fachada do palácio do Supremo Tribunal Federal (STF)
    Fachada do palácio do Supremo Tribunal Federal (STF) Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

    Tainá Falcãoda CNN em Brasília

    Aliados do governo reagiram, nos bastidores, à ofensiva do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de encampar um projeto de lei que prevê a criação de mandatos fixos para o Supremo Tribunal Federal (STF).

    A avaliação é de que, ao defender a proposta, Pacheco acena à oposição para eventual apoio à candidatura de um sucessor em 2025.

    O nome mais cotado para assumir a vaga de Pacheco, com seu apoio, é Davi Alcolumbre (União-AP), presidente da Comissão de Constituição e Justiça, que hoje, a toque de caixa, aprovou uma proposta que limita decisões do Supremo.

    Na última eleição, oposicionistas colocaram em risco a recondução de Pacheco ao lançar Rogério Marinho na disputa. O tema, no entanto, segundo senadores, não deverá ir adiante pela falta de quórum para aprovar a matéria e o curto tempo para discuti-la nas duas Casas.

    Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, já se posicionou contra a proposta.

    A discussão das chamadas pautas de costume pelo Supremo elevou a temperatura entre os dois Poderes. Os exemplos são a liberação do porte de drogas para consumo próprio, a descriminalização do aborto até o terceiro mês de gestação e o marco temporal de terras indígenas.

    Vídeo — Lula não deve se envolver no debate de mandatos ao STF, dizem fontes