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    Paulo Guedes aposta no Renda Brasil como um dos pilares da retomada

    Em entrevista à CNN, o ministro da Economia comparou o programa ao Bolsa Família, que teria abrangência menor na comparação com o novo modelo

    Do CNN Brasil Business, em São Paulo

    O programa Renda Brasil se tornou uma das principais bandeiras do ministério da economia para a retomada depois da crise do novo coronavírus. Em entrevista à CNN Brasil, o ministro citou o programa de transferência de renda como uma ferramenta importante pós-crise especialmente para potencializar a retomada econômica. 

    “Vai ser mais potente do que o Bolsa Família, vai ter uma amplitude maior, um nível de transferência maior”, disse o ministro, que ainda ponderou: “mas precisa caber nas contas”.

    Guedes ainda afirmou que o Renda Brasil terá potencial para substituir “quatro ou cinco” programas sociais. Na entrevista, ele falou sobre os caminhos para a retomada do crescimento da economia brasileira.

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    No âmbito de investimentos estrangeiros, a aposta continua numa agenda reformista no Congresso, o que seria capaz de “disparar uma onda de investimentos”. Hoje, a principal pauta de Guedes é a reforma tributária. Já no âmbito da renda, o substituto do Bolsa Família é a principal bandeira.

    O programa foi colocado na pauta econômica no ano passado, mesmo que ainda não sob o nome de Renda Brasil. O governo já vinha estudando possibilidades para substituir o Bolsa Família. O novo programa de transferência de renda voltou a ter força depois de ficar em segundo plano por causa das negociações para aprovação da reforma da previdência.

    O benefício também será um substituto do auxílio emergencial, mas não deve chegar perto dos R$ 600 pagos atualmente. Guedes, porém, já disse que o programa vai pagar mais que o Bolsa Família, que dá, em média R$ 190 às famílias. Poderão entrar no programa famílias com renda per capita mensal de até R$ 250. Hoje, o limite é de R$ 178.

    Enquanto o Bolsa Família custa R$ 32 bilhões por ano aos cofres públicos, o impacto fiscal do novo programa deve atingir quase o dobro desse valor: uma das propostas prevê custo de R$ 57,1 bilhões. Quando diz que o Renda Brasil “precisa caber nas contas”, o ministro da Economia tem como maior preocupação o teto de gastos.

    A abrangência do modelo é um dos grandes trunfos do ministério da Economia: 57,3 milhões de pessoas poderiam receber, em média, R$ 232. Hoje, o Bolsa Família atende a 41 milhões de brasileiros.

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