Maior que Uruguai, Croácia e Angola: cidade de SP tem PIB de R$ 699 bilhões

O prefeito que assumir (ou se mantiver no cargo, em caso de vitória de Bruno Covas) a cidade de São Paulo em janeiro de 2021, estará no comando de uma das maiores cidades do mundo, o que não é segredo para ninguém. 

Trata-se, segundo estimativas de 2018 das Nações Unidas, da décima quarta maior cidade do globo, com 12 milhões de habitantes somente no município. Isso além de outros 9 milhões na região metropolitana, totalizando 21,6 milhões de pessoas e saltando para o quarto posto da lista. 

É claro que as cidades no entorno da metrópole possuem suas próprias prefeituras e orçamentos, mas suas atividades são totalmente interligadas e dependentes do “motor principal” que é a capital econômica do país.

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Para se ter uma ideia da importância da capital paulista, a cidade respondia sozinha por 10,6% do Produto Interno Bruto nacional em 2017, segundo dados em preços correntes do IBGE. Gerando R$ 699,3 bilhões de riquezas naquele ano, tinha PIB equivalente ao da soma de 4.305 municípios ou 77,3% das cidades brasileiras.

Com menos de metade do valor agregado, o Rio de Janeiro aparece em segundo da lista, representando 5,1% da riqueza nacional. Brasília fechava o pódio, com 3,7%, e Belo Horizonte vinha em quarto, com 1,3%.

Setorialmente, o segmento de serviços liderava os ganhos na capital paulista, com quase R$ 475 bilhões gerados em um ano. A indústria entregou outros R$ 59 bi e a agropecuária, presente com mais força no extremo-sul do município, levantou mais R$ 37 bi.  

Mas e se a comparação for em termos globais? Se fosse um país, São Paulo seria a quinquagésima nona maior economia do mundo, imediatamente atrás da Ucrânia e tomando a posição do Marrocos, mostram estimativas de 2018 do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Convertendo os resultados de São Paulo em dólar, com a atual cotação de R$ 5,50, chegamos a um PIB de US$ 126 bilhões. O país do leste europeu produziu US$ 130 bi, enquanto o africano gerou US$ 118 bi.

O hipotético país também estaria acima de uma série de nações vizinhas de continente e fronteira. O Equador aparece na lista com US$ 108 bi, a Venezuela tem US$ 98 bi, o Uruguai tem US$ 59 bi, e o Paraguai e a Bolívia US$ 40 bi.

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