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    Reino Unido exclui chinesa Huawei como fornecedora de rede 5G

    Decisão do primeiro-ministro Boris Johnson atende a preocupações com segurança das informações

    O Reino Unido decidiu banir a empresa chinesa Huawei como fornecedora de equipamentos para a instalação da rede 5G no país, atendendo a pressões do governo americano e do próprio parlamento britânico, que citam preocupações com a segurança das informações.   

    O anúncio feito nesta terça-feira (14) significa uma reviravolta em relação à decisão de janeiro de permitir que a gigante chinesa de telecomunicações fornecesse o equivalente a até 35% da infraestrutura da rede super-rápida de conexão wireless.

    Mas a decisão do primeiro-ministro Boris Johnson não agradou a todos os parlamentares contrários à Huawei. Eles queriam que a empresa fosse excluída no menor tempo possível, mas as operadoras de telecom do país, como a BT e a Vodafone, terão até 2027 para excluir equipamentos já adquiridos e instalados. As companhias alertavam para o risco de interrupção brusca do serviço.

    A decisão também permite que equipamentos da Huawei para a rede 5G sejam adquiridos até o fim deste ano, enquanto os que funcionam para as redes 2G, 3G e 4G poderão continuar a ser utilizados.

    O principal inimigo da Huawei é o presidente americano, Donald Trump, que acusa os chineses de praticarem espionagem empresarial a partir de seus equipamentos nas redes de internet. O governo chinês e a Huawei negam as acusações.

    Em nota, a Huawei afirmou que a decisão do governo britânico “é uma má notícia para qualquer pessoa com um celular no Reino Unido. Ameaça jogar o país em rede lenta, encarecer as contas e aprofundar a divisão digital”. E afirma que se tratou de uma decisão política, e não de segurança.

    (Com informações de Hadas Gold, do CNN Business em Londres)

     

     

     

     

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