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    Em reunião, Bolsonaro cobra solução para bancar novo auxílio emergencial

    Segundo relatos, Bolsonaro pediu que seus auxiliares encontrem uma nova fonte de renda sustentável ou apontem caminhos viáveis para cortes

    O presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia em Brasília
    O presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia em Brasília Foto: Adriano Machado/Reuters (19.out.2020)

    Igor Gadelhada CNN

    Em reunião ministerial nesta terça-feira (9) no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro cobrou de seus auxiliares soluções para bancar uma nova rodada do auxílio emergencial e uma redução nos preços de bens de consumo básicos, como combustíveis.

    Segundo relatos de ministros à CNN, Bolsonaro pediu que seus auxiliares encontrem uma nova fonte de renda sustentável ou apontem caminhos viáveis para cortes de gastos que consigam financiar uma nova rodada do auxílio emergencial.

    Como a CNN noticiou no domingo (7), a equipe econômica já prepara mudanças para essa nova rodada. Entre as alterações em estudo, estão mudar o nome do auxílio para Bônus de Inclusão Produtiva, o “BIP”, e reduzir o valor do benefício para R$ 200.

    Na reunião, Bolsonaro também pediu aos ministros que reforcem em seus discursos os impactos que medidas de fechamento da economia adotadas por governadores, em razão da pandemia da Covid-19, podem ter sobre indicadores de desemprego, inflação, dentre outros.

    Combustíveis

    Ainda no encontro, o presidente da República cobrou que seus auxiliares encontrem compensações financeiras para viabilizar uma redução da carga tributária sobre combustíveis. O ministro da Economia, Paulo Guedes, segundo relatos, prometeu que a solução deve sair rápido.

    O caminho deve passar por uma redução da alíquota do PIS-Cofins (tributo federal) e o envio ao Congresso de um projeto prevendo que o ICMS (imposto estadual) seja cobrado sobre o preço dos combustíveis na refinaria, e não direto nas bombas, como acontece atualmente.

    Vacinação

    Na reunião, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, fez um discurso tentando tranquilizar os colegas sobre a vacinação. Segundo relatos, ele ponderou que outros países também enfrentam dificuldades para comprar doses, mas previu o Brasil deve imunizar sua população antes da maioria dos países do G-20.