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    Confiança da indústria no Brasil inicia 2021 em queda após 8 altas consecutivas

    "O resultado é reflexo de uma percepção menos favorável dos empresários ", explica Viviane Bittencourt, coordenadora das sondagens da FGV Ibre

    Funcionário em indústria.
    Funcionário em indústria. Foto: José Paulo Lacerda / Agência Brasil

    Luana Maria Benedito, da Reuters

    A confiança da indústria no Brasil iniciou o ano de 2021 em queda, quebrando uma sequência de oito altas mensais consecutivas em meio à piora na percepção dos empresários sobre o momento atual e as perspectivas do setor, informou nesta quinta-feira (27), a Fundação Getulio Vargas (FGV).

    O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 3,6 pontos em janeiro, a 111,3 pontos.

    “O resultado é reflexo de uma percepção menos favorável dos empresários sobre a situação atual dos negócios e perspectivas menos otimistas para a produção prevista para os próximos três meses que parece estar relacionada com o fim dos benefícios emergenciais e avanço da pandemia no país”, explicou Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das sondagens da FGV Ibre.

    O Índice de Situação Atual (ISA), que acompanha o sentimento dos empresários sobre o momento presente da indústria, recuou 3,6 pontos, a 116,3 pontos. O Índice de Expectativas (IE), indicador das perspectivas para os próximos meses, perdeu 3,3 pontos, a 106,3 pontos, seu menor patamar desde setembro do ano passado, quando registrara leitura de 105,9.

    Entre os componentes do IE, a produção prevista para os próximos três meses foi a principal contribuição para a queda da confiança em janeiro, cedendo 8,6 pontos, a 101,8 pontos, seu menor nível desde julho de 2020.

    Ainda assim, destacou Bittencourt, “a indústria segue ainda em patamar alto em termos históricos, se destacando entre os demais setores econômicos (…)”.

    “O indicador de tendência dos negócios para os próximos seis meses ainda positivo sinaliza que os empresários confiam mais num retorno da recuperação para o segundo semestre do ano”, completou.