Sidney Rezende: estados e municípios podem ajudar com auxílio emergencial
Na última sexta (12), ao ser questionado sobre o benefício, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pediu para a população cobrar dos governadores
Enquanto o governo federal discute a volta do auxílio emergencial, municípios organizam programas próprios para minimizar a queda da renda e o aumento do desemprego. Ações desse tipo já começaram em cidades como Salvador, Manaus, Cuiabá, São Paulo, Guaxupé e Canoas.
Na última sexta-feira (12), ao ser questionado sobre o auxílio, na saída do Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pediu para a população cobrar dos governadores.
No quadro Liberdade de Opinião desta segunda-feira (15), Sidney Rezende avaliou se estados e municípios devem se antecipar ao governo para transferir recursos para a população durante a pandemia de Covid-19.
“[R$ 100] Ajuda um pouquinho. Eu não gosto dessa separação que, às vezes, o presidente faz, como estado para lá, governo para cá, prefeito para lá; eu fiz minha parte, eles que façam a deles. Entes da federação compõem o poder de ordem geral. Então, todo mundo, na sua gradação, tem responsabilidade”, disse.
“O município está, inclusive, hierarquicamente e constitucionalmente abaixo dos governos, e os governos, por sua vez, devem respeito à União, que tem o controle mais centralizado de todo o Brasil. (…) Mas é claro que estados e municípios podem ajudar. R$ 100 reais é pouco, R$ 200 também não é muito, mas já ajuda quem muito precisa. Qualquer coisa nesse momento ajuda.”
O Liberdade de Opinião tem a participação de Sidney Rezende e Alexandre Garcia. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.
As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN ou seus funcionários.