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    Metalúrgicos da Embraer suspendem greve no interior de São Paulo

    Segundo o sindicato, decisão pela suspensão "foi tomada em razão da presença de um forte contingente da Polícia Militar e de seguranças da empresa, que coagiam e filmavam os grevistas"

    da Reuters

    Trabalhadores do complexo industrial da Embraer em São José dos Campos (SP) suspenderam greve menos de quatro horas após seu início nesta terça-feira (3), afirmou o sindicato local.

    A decisão pela suspensão “foi tomada em razão da presença de um forte contingente da Polícia Militar e de seguranças da empresa, que, desde o início da mobilização, coagiam e filmavam os grevistas”, afirmou o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, em nota.

    Nem a Embraer nem a Polícia Militar de São Paulo responderam imediatamente a pedidos de comentários sobre as alegações.

    A greve começou às 5h45 desta terça-feira, diante da recusa dos trabalhadores a uma oferta de reajuste salarial feita pela fabricante de aviões, mas foi suspensa às 9h, de acordo com o sindicato.

    Uma assembleia de trabalhadores está marcada para às 15h, quando o sindicato irá propor uma nova paralisação, de acordo com a entidade.

    Os trabalhadores reivindicam aumento real e renovação da convenção coletiva, enquanto a proposta da empresa envolveu reposição da inflação aos salários, de 4,06%, segundo o sindicato.

    “A Embraer, por liberalidade, já concedeu o reajuste salarial de 4,06% (que corresponde a 100% da inflação no período) aos colaboradores que recebem salários de até 10 mil reais e um fixo de 406 reais para remunerações acima desse valor”, afirmou a empresa em comunicado mais cedo.

    A proposta foi apresentada pela Fiesp, que representa as empresas do setor, de acordo com a fabricante de aviões.

    Apesar do anúncio de greve, a Embraer disse em comunicado mais cedo que a fábrica em São José dos Campos estava “operando normalmente” enquanto as negociações entre os trabalhadores e a Fiesp continuam.

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