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    Guedes acusa Febraban de bancar estudos para enfraquecer o Teto de Gastos

    "Financia até programa de estudo de Ministro gastador para ver se enfraquece o Ministro que defende acabar com esse privilegiozinho, com cartoriozinho", diz

    Anna Russi, , do CNN Brasil Business, em Brasília

    O ministro da Economia, Paulo Guedes, acusou a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) de financiar estudos para enfraquecer o Teto de Gastos. Segundo o ministro, a Febraban é uma “casa de lobby”. 

    “É muito honrado, muito justo o lobby, mas precisa estar escrito na testa: “Lobby bancário”, que é para todo mundo entender do que se trata, inclusive financiando estudos que não têm nada a ver com a atividade de defesa das transações bancárias”, observou durante  audiência pública da Comissão Mista da Covid-19, nesta quinta-feira (29). 

    Guedes afirmou que a federação financia “ministro gastador” para ver se consegue furar o Teto de Gastos. Apesar de Guedes não ter citado nenhum nome, vale destacar que ele já teve impasses com o ministro de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, por causa da responsabilidade fiscal e do cumprimento do Teto. 

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    “Financia até programa de estudo de Ministro gastador para ver se enfraquece o Ministro que defende acabar com esse privilegiozinho, com esse cartoriozinho. A Febraban financia até estudo de outros Ministérios que não têm nada a ver com a atividade dela. Ela financia justamente no lobby de um enfraquecimento de um Ministro que está segurando a barra, que não quer deixar esse cartório prosperar”, criticou. 

    Os impasses do ministro com o setor bancário é alimentado nos últimos meses pela crítica dos bancos à criação de um novo imposto digital sobre transações financeiras. 

    “Aquele cartório, onde você estava prisioneiro, em que você faz uma transferência, faz um TED, paga 2%, e o banco não reclama, quando você fala em fazer o digitex (imposto digital), aí o banco, na mesma hora, vem correndo, através da Febraban, que é o cartório institucionalizado dos bancos… É a Febraban que é paga para isso”, disse.

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