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    Ibovespa tem alta com ‘fico’ de Guedes e salto do Magalu; dólar cai a R$ 5,46

    A moeda americana recuava 1,33%, a R$ 5,4364, mas passou a ganhar força e cair apenas 0,41%, sem reverter o avanço de 1,26% de ontem

    Do CNN Brasil Business, em São Paulo*

    Depois de especulações sobre a permanência de Paulo Guedes no governo, o presidente Jair Bolsonaro garantiu que o ministro fica e que o teto de gastos será respeitado. Isso acalmou os investidores e ajudou o Ibovespa a disparar.

    Após uma queda de 1,73% causada por incertezas sobre o rumo da política nesta segunda-feira, o Ibovespa se recupera e passa a avançar na semana, com crescimento de 2,48% nesta terça, aos 102.065,35 pontos.

    O grande destaque do dia na B3 foi o Magazine Luiza (MGLU3), que disparou 9,61% depois de apresentar resultados muito fortes do segundo trimestre.

    “O Ibovespa vem realizando as máximas de 105 mil a 99 mil pontos e agora vai enfrentar uma seção de suporte muito forte, que começa nos 99 mil pontos e vai até os 97 mil mais ou menos”, diz Fernando Góes, analista da Clear Corretora. Para ele, se o índice se mantiver nessa faixa, a tendência é de alta.

    O dólar fechou em queda ante o real nesta terça-feira, ajustando-se depois do mau humor da véspera que catapultou a moeda a máximas desde meados de maio.

    A moeda americana caiu 0,50%, a R$ 5,46 na venda.

    Destaques 

    O Magazine Luiza (MGLU3) disparou 9,6%, após mostrar vendas de abril a junho de R$ 8,6 bilhões, alta de 49% ante mesmo período de 2019, com salto de 182% no e-commerce. Em teleconferência sobre o resultado, o presidente-executivo da varejista afirmou que a companhia está aberta à aquisição “de qualquer empresa”. No setor, a Via Varejo (VVAR3) saltou 8,15% e B2W (BTOW3) subiu 5,48%.

    A Vale (VALE3) subiu 1,33%, ajudada por perspectivas de aumento da demanda chinesa, mas o destaque no setor de mineração e sideurgia ficou com a Gerdau (GGBR4), que saltou 8,16%, seguida pela alta de 6,78% de Usiminas (USIM5) e CSN (CSNA3) , que subiu 6,31%. Dados do Inda mostraram recuperação no setor e o presidente da entidade estimou que usinas poderão voltar a elevar preços em outubro.

    O Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4) avançaram 0,58% e 1,07%, respectivamente. As altas no setor de bancos no Ibovespa lideradas pelo BTG Pactual (BPAC11), fechou com acréscimo de 8,34%.

    A Petrobras (PETR4) valorizou-se 1,86%, apesar da debilidade dos preços do petróleo no exterior.

    A JBS (JBSS3) caiu 0,13%, entre as poucas baixas da sessão, com o setor de proteínas tendo performance mais fraca que o Ibovespa, após forte alta na véspera. A Marfrig (MRFG3) teve acréscimo de 1,06% e a Minerva (BEEF3) subiu 0,98%.

    Lá fora

    No exterior, os índices acionários dos Estados Unidos trabalharam em território positivo, com a construção de moradias acelerando em julho, pelo terceiro mês seguido, e a Home Depot reportando números positivos no segundo trimestre na temporada de balanços de varejistas. Hoje, o Walmart também divulgou resultados. 

    Com isso, o S&P e o Nasdaq cresceram 0,23% e 0,98%, respectivamente. Já o Dow Jones recuou 0,24%.

    Com a alta de hoje, o S&P 500 fechou em patamar recorde, recuperando-se das enormes perdas desencadeadas pela pandemia do coronavírus e coroando uma das mais dramáticas recuperações da história do índice.

    O registro confirma, de acordo com uma definição amplamente aceita, que o índice mais seguido de Wall Street entrou em um mercado em alta (“bull market”) depois de atingir sua mínima da pandemia em 23 de março. O S&P 500 sobe cerca de 55% desde então.

    Já o mercado acionário de Xangai fechou em alta nesta terça-feira, ampliando o rali da sessão anterior diante de fortes ganhos em ações de saúde e consumo.

    O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, perdeu 0,05%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,36%.

    O índice de start-ups ChiNext ganhou 0,2%, enquanto o STAR50 subiu 1,1%.

    *Com informações da Reuters

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