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    Pequenas empresas devem ganhar mais 4 meses para pagar empréstimo do Pronampe

    O governo estuda a prorrogação do prazo para os pagamentos por causa da situação ainda frágil da economia

    Fernando Nakagawada CNN

    Mais de meio milhão de pequenas empresas deverão ganhar quatro meses de carência adicional para pagar empréstimos tomados no ano passado, em meio à pandemia.

    Com a situação ainda frágil da economia e novas medidas de restrição ao funcionamento das empresas, o governo estuda a prorrogação do prazo para os pagamentos do Pronampe, o Programa Nacional de Apoio às Micro e Empresas de Pequeno Porte.

    Fonte que acompanha a discussão desse tema diz que a equipe econômica estuda prorrogar o prazo de pagamento do empréstimo por mais 120 dias. A discussão está avançada e a decisão pode ser divulgada após a confirmação da volta do auxílio emergencial. Ao todo, 516 mil empresas tomaram R$ 37,5 bilhões em empréstimos via Pronampe.

    Há pressa nessa medida porque a primeira parcela de 15 mil empréstimos já vence no mês de março. O calendário prevê que quase R$ 900 milhões devem ser pagos às instituições financeiras neste mês. Em abril, o valor de vencimentos dispara para R$ 18 bilhões. Todas as operações seriam beneficiadas.

    Essa prorrogação acontece diante da avaliação da equipe econômica de que é preciso dar respaldo ao pequeno empresário diante da falta de tração da atividade e das novas medidas de restrição ao funcionamento do comércio em várias cidades.

    Investimentos
    Investimentos
    Foto: Chronis Yan / Unsplash

    Além da carência do Pronampe, a estratégia de enfrentamento da crise econômica também tem o pagamento de quatro parcelas do auxílio emergencial e a volta do programa de proteção ao emprego, o BEM, o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, que prevê redução da carga horária e dos salários em troca da manutenção das vagas.

    Apesar dessa avaliação, não há discussão na equipe econômica sobre novos recursos e novos empréstimos nessa linha de crédito. Restrições fiscais impediriam o governo de oferecer novos recursos aos pequenos empresários.

    O Ministério da Economia foi procurado, mas comentou o tema até a publicação deste texto. Em caso de resposta, o texto será atualizado.

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