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    Liberação de 3 filhos da China faz disparar ações ligadas a bebês e maternidade

    Ações vinculadas a produtos para bebês e serviços de maternidade dispararam na China continental e em Hong Kong nesta segunda-feira

    Por Julia Horowitz, CNN Business

     

    A decisão da China de permitir que as famílias tenham três filhos pode representar um golpe de sorte inesperado para os fabricantes de carrinhos, cadeirinhas e leite em pó para bebês. Pelo menos é o que os investidores pensam.

    Ações vinculadas a produtos para bebês e serviços de maternidade dispararam na China continental e em Hong Kong nesta segunda-feira, depois que o governo chinês anunciou uma grande mudança em sua política de planejamento familiar, enquanto o país tenta evitar uma crise demográfica.

    As ações da Goodbaby, que fabrica produtos infantis, saltaram 31% em Hong Kong. A Suzhou Basecare Medical Co., que oferece testes genéticos para casais que desejam se submeter à fertilização in vitro, aumentou 15%.

    Jinxin Fertility Group, que oferece serviços de reprodução assistida, aumentou cerca de 18%, enquanto Aidigong Maternal & Child Health, que oferece serviços de saúde para a maternidade, aumentou 22%.

    A Beingmate, um grande fabricante de fórmulas infantis, cresceu 8% em Shenzhen. A Goldlok Holdings, que fabrica trens elétricos e bonecas, saltou 10%. A fabricante de roupas Lancy subiu 7%.

    O Hang Seng de Hong Kong subiu 0,1% na segunda-feira, enquanto o Shenzhen Composite subiu 1,1%.

    A liderança do Partido Comunista Chinês tomou a decisão de permitir que casais tenham até três filhos em uma reunião na segunda-feira, embora relatos da mídia estatal não tenham dito quando a mudança de política seria implementada.

    Isso aconteceu apenas três semanas depois de Pequim publicar seu censo de 2020, que mostrou que a população da China estava crescendo no ritmo mais lento em décadas. Isso está colocando uma grande pressão sobre uma economia que depende de uma força de trabalho jovem para sustentar o envelhecimento da população e manter altos níveis de crescimento.

    A política do filho único na China estava em vigor há mais de 35 anos, enquanto Pequim tentava lidar com a superpopulação e aliviar a pobreza.

    Em 2015, o governo chinês anunciou que afrouxaria as restrições para permitir até dois filhos por família. Mas a reversão não conseguiu aumentar a taxa de natalidade do país, que caiu quase 15% em relação ao ano anterior, em 2020.

    – Laura He, Ben Westcott e Eric Cheung contribuíram com a reportagem.

    (Texto traduzido; clique aqui para ler o original em inglês)

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