PEC Emergencial é prioridade, diz economista-chefe do Santander
Economista-chefe do banco Santander, Ana Paula Vescovi, afirmou, nesta sexta-feira (30), que a aprovação é uma condição necessária
Parlamentares e economistas estão debruçados sobre a PEC Emergencial, que regulamenta o teto de gastos e pode destravar a economia brasileira. À CNN, a economista-chefe do banco Santander, Ana Paula Vescovi, afirmou, nesta sexta-feira (30), que a aprovação é uma condição necessária para dar certeza da recuperação econômica no pós-pandemia. “Em termos de prioridade, é a primeira”, definiu.
“Dando esse contexto em que conseguimos cumprir o Orçamento de 2021, e, até 2022, essa regra do teto de gastos, isso concede um tempo importante e precioso para voltarmos a discutir as reformas estruturais”, acrescentou ela, que defendeu o teto de gastos.
“O mecanismo de aprovação da PEC passa, essencialmente, pela sustentação ao teto de gastos do atual regime fiscal, onde temos uma regra constitucional que assegura a contenção das despesas obrigatórias ao longo do tempo, e isso nos dá condições de recobrar a confiança de que saíremos dessa grave crise com uma trajetória sustentável da dívida pública e economia organizada”, avalia.
Para a economista, porém, a PEC proporcionará condições para um ambiente de recuperação, mas não será o suficiente. “[A PEC] é uma condição necessária, mas não é suficiente. Não basta”, afirmou.
Para entender, assista à íntegra acima.
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(Edição: Paula Bezerra)