Após reunião com CMO, Guedes reforça compromisso com responsabilidade fiscal
Segundo o ministro, esse argumento além de ser defendido pelo presidente Jair Bolsonaro, também foi usado pelos presidentes da Câmara e do Senado
Após se reunir com a nova presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), Flávia Arruda, o ministro da Economia, Paulo Guedes, reforçou a importância de que a gestão de recursos públicos levem em consideração a sensibilidade social mas sem deixar de lado a responsabilidade fiscal.
Segundo Guedes, esse argumento além de ser defendido pelo presidente Jair Bolsonaro, também foi usado pelos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
“Disseram claramente que precisamos ter a sensibilidade social de um lado, vendo os efeitos que a pandemia deixou e ainda ameaça aos brasileiros, mas por outro também sempre disseram que tem que ser com responsabilidade fiscal”, lembrou.
Nos últimos dias, aumentou a pressão que o Congresso tem feito sobre o Executivo para a renovação do auxílio emergencial. No entanto, o programa não cabe no Orçamento de 2021, assim, o governo federal estuda recriar o benefício por meio de créditos extraordinários, como foi feito no ano passado.
Vale ressaltar que, apesar de não entrarem na regra do Teto de Gastos, os créditos extraordinários, quando aprovados pelo Congresso, continuam impactando o as contas do Tesouro Nacional e o Dívida Pública Federal.
Para o ministro, o pagamento das despesas de combate à pandemia e à crise econômica é sinal de compromisso com as gerações futuras do Brasil. “Se estamos em guerra com o vírus, temos que pagar pelas nossas guerras e não empurrar esses custos para gerações futuras”, defendeu.
A presidente da CMO, Flávia Arruda, destacou que “o papel fundamental do parlamento é o Orçamento”. De acordo com ela, no atual momento, é importante priorizar a vacina conta a Covid-19, a distribuição de renda e a retomada dos empregos e a economia.
O relator do Orçamento também comentou sobre o compromisso do texto com o contínuo apoio aos brasileiros mais vulneráveis, mas que acene com a retomada da agenda de austeridade fiscal. “Vamos trabalhar e quando tivermos a peça vamos apresentar”, afirmou.