Fecomercio: Natal deve injetar R$ 3,1 bilhões na economia do estado do RJ
Pesquisa indicou que pelo menos 6,7 milhões de pessoas têm a intenção de presentear os familiares, com ticket médio de R$ 464,50
O comércio varejista aposta na recuperação nas vendas na reta final para o Natal.
De acordo com um levantamento feito pela Federação das Indústrias do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), as vendas de Natal neste ano devem movimentar cerca de R$ 3,1 bilhões na economia fluminense.
A pesquisa indicou que pelo menos 6,7 milhões de pessoas têm a intenção de presentear os familiares no Natal. O gasto médio, segundo a Fecomércio-RJ, deve ficar em torno de R$ 464,50.
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Entre as opções preferidas dos compradores estão: roupas (44,1%), lembrancinhas (42,6%), brinquedos (38,6%), calçados, bolsas e acessórios (30,2%), livros ou ebooks (15,8%), perfumes e cosméticos (15,3%), eletrônicos (13,9%), eletrodomésticos (8,9%) e joias ou bijuterias (6,4%).
Ao serem perguntados onde farão suas compras, a maior parte dos entrevistados (53,5%) respondeu que se dividiriam entre lojas físicas e online, 26,7% disseram que pretendem comprar apenas em lojas físicas, e 19,8% devem fazer compras pela internet.
Comércio popular
No maior polo de comércio popular do Rio de Janeiro, localizado no Centro, a expectativa dos lojistas é de que as vendas aumentem neste final de semana.
Para atrair o cliente, os lojistas da Sociedade de Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega (Saara) apostam nas promoções e brindes.
De acordo o presidente da Saara, Eduardo Blumberg, as vendas estão 7% abaixo dos números registrados em 2019.
Em algumas lojas, a baixa nas vendas em relação ao ano passado chega a 30%.
Formado por doze ruas, o centro de compras reúne mais de 900 lojas, a maioria voltada para o comércio popular.
Segurança nas compras
Preocupados com o aumento de casos da Covid-19 na Capital, a Associação Comercial do Rio de Janeiro recomenda aos lojistas e aos clientes que redobrem os cuidados para evitar aglomeração.
A associação reforçou a necessidade dos comerciantes seguirem os protocolos sanitários, como o uso de máscaras de proteção individual, uso do álcool em gel e de manter o distanciamento social dentro das lojas.