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    Empresas de tecnologia disparam na bolsa. É hora de comprar?

    Na opinião de Maria Tereza Azevedo, analista da Santander Corretora, esse movimento deve continuar. Confira o novo episódio do podcast "O que eu faço?"

    Do CNN Brasil Business, em São Paulo

    A Apple está próxima dos US$ 2 trilhões em valor de mercado (e ultrapassou o PIB do Brasil). A Amazon está logo atrás. Na América Latina, o Mercado Livre se tornou a empresa mais valiosa ao suplantar gigantes como a mineradora Vale e a estatal Petrobras.

    Logo, as ações das empresas de tecnologia são destaque no mundo inteiro – assim como os seus resultados. Esse movimento pode ser visto, principalmente, na Bolsa de Nova York, nos Estados Unidos. O índice Nasdaq, que reúne as ações negociadas da nata das empresas de tecnologia, subiu 30% desde o início do ano.

    Enquanto isso, o Dow Jones (-2,6%) e o S&P 500 (4,9%), que englobam empresas da ‘velha economia’, nem chegaram a esses patamares. Logo, com tantas notícias boas vindo do setor, alguns podem se perguntar: podemos estar próximos de uma bolha, assim como vista no início dos anos 2000?

    Na opinião de Maria Tereza Azevedo, analista de empresas de TI e Telecom da Santander Corretora, estamos bem longe desse cenário. Afinal, atualmente, a tecnologia se mostrou essencial para a vida das pessoas – e a pandemia acelerou ainda mais esse processo.

    Veja também:
    Ouça todos os episódios do podcast ‘O que eu faço?

    “Dá para se falar que tivemos a evolução de uma década em um ano por causa da quarentena”, diz Azevedo.

    Um dos resultados dessa evolução é o crescimento exponencial das vendas pela internet. Na China, esse percentual já era alto, cerca de 30% de todas as compras. Por aqui, o Brasil ainda era tímido com cerca de 5% de participação. “Mas estimamos que o Brasil pode sair da pandemia com 10% do varejo online”, diz ela. Ou seja, o dobro do tamanho do mercado de 2019.

    Com isso, não são apenas aquelas empresas que nasceram da tecnologia que podem se dar bem, na visão da analista. Magazine Luiza (MGLU3), que vem do varejo físico, não é o maior exemplo de valorização à toa.

    Desde 2016, a companhia deu uma guinada interna e colocou o digital como o foco. Não à toa, as ações da companhia subiram 816% desde 2016 – e dispararam após mais um resultado positivo.

    Porém, não é só dela que Azevedo chama a atenção. Empresas como Locaweb e Linx estão tendo fortes valorizações na bolsa. Edtechs, com ao Arco Educação, também estão entre as apostas.

    “A seguradora Sulamérica também aparece como boa opção, ainda mais pelo crescimento das consultas por telemedicina”, diz ela.

    Para entender mais, ouça o novo episódio do podcast “O que eu faço?”, comandado por Fernando Nakagawa, diretor do CNN Business, e Luciana Barreto, âncora da CNN.

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