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    Vendas no varejo avançam 3,4% em agosto e registram patamar recorde

    Com o resultado, o segmento registra o maior patamar de vendas desde 2000, ficando 2,6% acima do recorde registrado em outubro de 2014

    Paula Bezerra, , do CNN Brasil Business, em São Paulo

    As vendas do comércio varejista engataram o rumo para a recuperação, após as duras quedas provocadas pelo isolamento social. Segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (08) pelo IBGE, o setor cresceu 3,4% em agosto, na comparação com julho, a quarta alta mensal seguida.

    Com o resultado, o segmento registra o maior patamar de vendas desde 2000, ficando 2,6% acima do recorde registrado em outubro de 2014. 

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    Ainda de acordo com o IBGE, na comparação mês a mês, o comércio cresceu 6,1%, terceiro maior resultado positivo consecutivo. Já no acumulado do ano, setor apresentou um ritmo menor, com queda de 0,9% – enquanto acumula alta de 0,5% nos últimos 12 meses.  

    “O varejo em abril teve o pior momento, com o indicador se situando 18,7% abaixo do nível de fevereiro, período pré-pandemia. Esses números foram sendo rebatidos nos meses seguintes, até que em agosto o setor ficou 8,9% acima de fevereiro”, explica o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

    Em relação ao comércio varejista ampliado, que inclui também veículos e materiais de construção, o setor apresentou um crescimento de 4,6% sobre julho.

    Segundo o IBGE, sete das dez atividades pesquisadas tiveram resultados positivos na comparação com julho, na série com ajuste sazonal. Os principais destaques foram tecidos, vestuário e calçados (+30,5%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (+10,4%) e veículos e motos, partes e peça (+8,8%).

    Na ponta oposta, houve forte queda nas vendas de livros, jornais, revistas e papelaria (-24,7%), e recuo também no grupo de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-1,2%) e de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,2%).

    Em julho, as vendas do varejo cresceram 5% sobre junho.

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    (Com Reuters) 

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