Com operação própria, grandes empresas de e-commerce driblam greve dos Correios
Como parte de uma estratégia para o aumento das vendas online durante a pandemia, as empresas do setor também ampliaram capacidade de distribuição
Com os próprios centros de distribuição, grandes empresas do setor de e-commerce estão conseguindo manter os prazos apesar da paralisação dos funcionários dos Correios, que estão em greve desde às 22h de segunda-feira (17).
Como parte de uma estratégia para o aumento das compras online durante a pandemia, as empresas de e-commerce também ampliaram capacidade de distribuição, o que acabou servindo como reforço para esse momento de greve da estatal.
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À CNN, três grandes redes de varejo informaram que, em função disso, os serviços não serão impactados por conta da greve. Uma delas disse que, durante a pandemia, criou mais de 300 centros de entrega em todo o país – passando a atender cerca de 70 mil pedidos por dia.
Em nota, os Correios informaram que 80% dos funcionários estão trabalhando normalmente e já colocou em prática um plano de continuidade dos negócios para minimizar o impacto da paralisação.
Levantamento parcial, realizado na manhã dessa terça-feira (18), mostrou que 83% do quadro de funcionários estava trabalhando regularmente e que a paralisação parcial teve impacto limitado sobre os serviços de atendimento da estatal.
A estatal informou que adotou medidas como o deslocamento de empregados administrativos para auxiliar na operação, remanejamento de veículos e a realização de mutirões.
Para a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos (Fentect), principal sindicato da categoria, no entanto, a adesão chegou a 70% dos funcionários.
(Edição: André Rigue)