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    Instituto seleciona 50 alunos do 9º ano para cursinho e possível bolsa de estudo

    Aprovados que concluírem curso de reforço podem concorrer a 10 vagas no programa de bolsas de estudo em colégios de ponta

    Manuela Tecchio, do CNN Brasil Business, em São Paulo

    Financiado por gestoras de capital, pessoas físicas e parceiros, o Instituto Sol está com as inscrições abertas para seu programa até abril de 2021. Ao todo, serão selecionados 50 alunos para um cursinho preparatório, com aulas de português, matemática e redação.

    Um dos principais objetivos do projeto é proporcionar a melhor educação possível para jovens de destaque, mas com poucos recursos financeiros, com o intuito de formar líderes para o mercado.

    Os aprovados que concluírem o curso de reforço estão aptos a concorrer, no final do ano, a uma das 10 vagas no programa de apoio do instituto —que oferece bolsa de estudos em colégios de ponta, como o Santa Cruz e o Bandeirantes, curso gratuito de inglês, material didático e uniforme, acompanhamento psicológico e educacional, além de canais de relacionamento com grandes executivos.

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    Podem se inscrever alunos do 9º ano matriculados na rede pública que não tiverem nenhuma reprovação e que tenham média escolar acima de 7. Outro pré-requisito é que a renda familiar mensal não pode ultrapassar um salário mínimo e meio (R$ 1.650) por membro da família. 

    A primeira etapa de inscrição acontece por meio do preenchimento de um formulário, no site do instituto. Neste endereço virtual, também é possível doar e contribuir com o projeto.

    Fase de alta evasão escolar

    O ensino médio foi escolhido como foco do Instituto Sol e seus apoiadores —entre eles RBR Asset, Mogno Capital, Lote 45, Instituto Credicitrus, Thira Partners e Maraé Investimentos e KPMG— por ser, segundo eles, uma das etapas de maior vulnerabilidade no ensino público.

    De acordo com os dados mais recentes publicados pelo IBGE, mais de 50% de quem passou pela escola no Brasil não concluiu essa fase. O principal motivo, apontado por 39% dos entrevistados, foi a necessidade de trabalhar.

    “A gente tem excelentes escolas públicas no país, mas, infelizmente, a grande maioria apresenta baixos índices de aproveitamento e uma evasão alta”, afirma Camila Du Plessis, diretora executiva do Instituto Sol. “Nosso objetivo é dar todo apoio possível a esses alunos do ensino médio, uma formação de qualidade e reduzir o custo para as famílias.”

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    Até agora, o projeto já apoiou 35 jovens de forma integral —sem contar os que passaram pelo cursinho preparatório. Neste ano, 85% dos alunos que o instituto apoia se formaram no 1º ano com notas acima da média da turma —formada por adolescentes de classe média alta.

    “A gente cobra desempenho e eles correspondem, porque são muito inteligentes. E toda essa competência não estava sendo explorada”, diz Plessis.

     

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