Setor hoteleiro prevê queda de até 100% na ocupação até o fim do mês
Em meio à pandemia, hotéis pedem para que hóspedes não cancelem as reservas e estimula a remarcação de estadias
Diante da pandemia do novo coronavírus e da quarentena imposta em cidades brasileiras, hotéis do país tentam encontrar soluções para driblar o aumento do prejuízo. Os setores turístico e hoteleiro estão entre os mais afetados pela pandemia. Com voos cancelados e sem turistas, não há trabalho a fazer na maioria dos estabelecimentos.
O setor hoteleiro gera cerca R$ 31,8 bilhões para economia nacional, sendo responsável por 380 mil empregos diretos em todo Brasil. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABHI), no Rio de Janeiro, cerca de 25 estabelecimentos estão interrompendo suas atividades até o final de abril.
Em outros estados, o efeito é o mesmo. Os hotéis da Baixada Santista estão todos fechados. Já em Salvador, a pandemia reduziu a praticamente a zero as reservas nos hotéis da cidade nessa semana.
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Com a maioria absoluta dos eventos sendo cancelados, a previsão é de que a taxa de ocupação dos hotéis no Rio caia de 90% a 100% até o final de abril e. Como solução, o setor tem pedido para hóspedes não cancelarem as reservas, promovendo a remarcação das estadias.
A ABHI defende o apoio dos governos federal, estadual e municipal para manutenção dos milhares de colaboradores diretos e indiretos.