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    Dólar dispara e Ibovespa fecha em queda com temor de nova onda de Covid-19

    Moeda americana ganha preço enquanto investidores fogem do risco

    Do CNN Brasil Business, em São Paulo

    O temor dos investidores com o avanço do coronavírus e novas medidas de restrição à circulação de pessoas fizeram as bolsas brasileira e norte-americanas despencar nesta quarta-feira (23).

    O Ibovespa terminou o dia abaixo dos 96 mil pontos pela primeira vez desde junho. O índice teve queda de 1,6% e chegou aos 95.764,82 pontos.

    Já o dólar disparou nesta quarta-feira, não só rompendo a resistência técnica de R$ 5,50 como passando a flertar com os R$ 5,60 num dia de valorização generalizada do dólar no mundo todo.

    O dólar à vista disparou 2,18% para R$ 5,5876 na venda. É a quarta alta consecutiva e maior patamar de fechamento da moeda ante o real desde 26 de agosto (R$ 5,6124).

    Na máxima do dia, a cotação bateu R$ 5,595, alta de 2,32%.

    Entre as ações que mais perderam valor hoje, estavam as ligadas ao setor de alimentos. Os papéis da Marfrig (MRFG3) recuaram 4,05%, os da JBS (JBSS3) caíram 3,91% e os da Minerva (BEEF3) tiveram queda de 2,61%

    Por outro lado, o grande destaque da bolsa foi a Localiza (RENT3) que disparou 13,97% depois de anunciar que pretende assinar um acordo de incorporação de ações com a Unidas (LCAM3), cujos papéis subiram 17,27%,

    O mercado interno também refletiu o comportamento dos preços pelos dados de setembro do IPCA-15, divulgados pelo IBGE. O índice veio pouco acima do que esperavam analistas, com alta de 0,45% ante agosto e maior resultado para o mês de setembro desde 2012.

    Bolsas internacionais

    Em Wall Street, as desvalorizações foram ainda mais acentuadas na comparação com o Ibovespa. O índice Nasdaq, que reúne as empresas de tecnologia, despencou 3,12%. O S&P 500 caiu 2,37% e o Dow Jones teve desvalorização de 1,92%.

    As bolsas europeias subiram nesta quarta-feira, com uma recuperação nas ações de viagens e ganhos na Adidas e outras grandes marcas esportivas ofuscando dados que destacaram um caminho instável para a recuperação econômica da zona do euro.

    Com os casos de Covid-19 aumentando novamente na Europa, países como Reino Unido voltaram a adotar restrições para limitar a propagação do vírus, desencadeando a pior liquidação em três meses para o índice STOXX 600 na segunda-feira.

    O índice FTSEurofirst 300 subiu 0,55%, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 0,55%, recuperando-se por uma segunda sessão das perdas

    O mercado acionário da China fechou em alta, sustentado pelos ganhos no índice de start-ups ChiNext e por ações de saúde, após o órgão de planejamento estatal afirmar que o país vai acelerar o desenvolvimento de vacinas contra o coronavírus. O índice CSI300 subiu 0,36%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,17%.

     

    (Com Reuters)

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